Alitalia cancela 335 voos marcados para 5 de abril por greve de funcinários
Roma, 31 mar (EFE).- A companhia aérea italiana Alitalia informou nesta sexta-feira que cancelou 335 voos programados para o dia 5 de abril como consequência da greve de 24 horas convocada por seus funcionários em protesto pelo plano industrial da companhia.
Em comunicado, a empresa explica que também cancelou voos nacionais e internacionais na véspera da paralisação e no dia posterior.
Convocados por sindicatos, os trabalhadores da Alitalia farão protesto contra o plano industrial apresentado recentemente pela companhia, que contempla a demissão de dois mil funcionários, de um total de 12.500 empregados na Itália e no exterior, e o corte de 1 bilhão de euros no orçamento até 2019.
Para o mesmo dia, a Associação Nacional Profissional de Aviação Civil (ANPAC) e a Associação Nacional Profissional de Assistentes de Voo (ANPAV) programaram uma paralisação de quatro horas, acrescenta o comunicado.
Para aliviar a situação de seus clientes, a Alitalia iniciou um plano extraordinário para recolocar estas pessoas em aviões de maior capacidade e reprogramou os itinerários de 92% dos passageiros afetados pela greve.
O plano industrial com o qual a companhia, que não obtém lucro desde 2002, tenta acertar suas contas é motivo de discussão entre a direção e os funcionários, que dialogam para encontrar uma solução em uma mesa de negociação mediada pelo governo italiano.
No último dia 23 de fevereiro, os trabalhadores da Alitalia realizaram uma greve que obrigou a companhia a suspender 60% dos voos programados, tanto nacionais como internacionais.
A Alitalia passa há anos por problemas financeiros, e em 2009 chegou a estar à beira da falência, mas foi salva por um grupo de investidores privados italianos e pela Air France-KLM.
Em dezembro de 2013, a companhia italiana anunciou um aumento de capital de 300 milhões de euros e em julho de 2014 chegou a um acordo de compra com a Etihad, pelo que a empresa emiradense injetou na Alitalia cerca de 560 milhões de euros e adquiriu 49% da Alitalia.
Em comunicado, a empresa explica que também cancelou voos nacionais e internacionais na véspera da paralisação e no dia posterior.
Convocados por sindicatos, os trabalhadores da Alitalia farão protesto contra o plano industrial apresentado recentemente pela companhia, que contempla a demissão de dois mil funcionários, de um total de 12.500 empregados na Itália e no exterior, e o corte de 1 bilhão de euros no orçamento até 2019.
Para o mesmo dia, a Associação Nacional Profissional de Aviação Civil (ANPAC) e a Associação Nacional Profissional de Assistentes de Voo (ANPAV) programaram uma paralisação de quatro horas, acrescenta o comunicado.
Para aliviar a situação de seus clientes, a Alitalia iniciou um plano extraordinário para recolocar estas pessoas em aviões de maior capacidade e reprogramou os itinerários de 92% dos passageiros afetados pela greve.
O plano industrial com o qual a companhia, que não obtém lucro desde 2002, tenta acertar suas contas é motivo de discussão entre a direção e os funcionários, que dialogam para encontrar uma solução em uma mesa de negociação mediada pelo governo italiano.
No último dia 23 de fevereiro, os trabalhadores da Alitalia realizaram uma greve que obrigou a companhia a suspender 60% dos voos programados, tanto nacionais como internacionais.
A Alitalia passa há anos por problemas financeiros, e em 2009 chegou a estar à beira da falência, mas foi salva por um grupo de investidores privados italianos e pela Air France-KLM.
Em dezembro de 2013, a companhia italiana anunciou um aumento de capital de 300 milhões de euros e em julho de 2014 chegou a um acordo de compra com a Etihad, pelo que a empresa emiradense injetou na Alitalia cerca de 560 milhões de euros e adquiriu 49% da Alitalia.
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