SIP alerta que violência contra jornalistas no Brasil é "rotineira"
La Antigua (Guatemala), 1 fev (EFE).- Os casos de violência contra jornalistas no Brasil são "rotineiros" e portanto persiste um cenário negativo para eles, segundo um relatório preliminar da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) divulgado neste sábado na Guatemala.
Estes ataques, segundo o texto - que ainda deve ser aprovado -, são exercidos "em múltiplas formas" e provêm de diversos setores, embora suas manifestações mais frequentes tenham sido os abusos físicos, as ameaças, os insultos, as intimidações e o vandalismo.
"A violência contra os jornalistas é realizada em grande medida pela Polícia, que tergiversa suas funções e demonstra a falta total de preparo para cumprir suas atividades durante a cobertura dos veículos de imprensa", adverte o escrito.
Uma pesquisa da Associação Nacional de Periódicos (ANJ) mostra no período analisado (de outubro de 2016 até fevereiro último) 14 casos de agressões físicas, quatro de ameaças, dois de intimidação, três de vandalismo e cinco de ofensas.
Neste tempo também foram registrados casos de violência contra jornalistas por parte de milicianos e de traficantes, e um exemplo de intolerância em relação à liberdade de imprensa que se menciona é o ataque à sede da Rede Gazeta, de Vitória, no Espírito Santo, na madrugada do dia 9 de fevereiro.
O prédio da empresa recebeu quatro tiros que não feriram ninguém, mas durante vários meses tanto a entidade como seus funcionários foram vítimas de "ameaças devido à cobertura da greve da Polícia que paralisou o estado".
No cenário político brasileiro persistiu a impunidade dos crimes contra jornalistas, pois a Polícia é incapaz de investigar e denunciar estes crimes, e a Justiça é "lenta e também ineficaz", de acordo com o relatório da SIP.
Esta organização, com sede em Miami, é uma entidade sem fins lucrativos dedicada à defesa e promoção da liberdade de imprensa e de expressão nas Américas, e é composta por mais de 1.300 publicações associadas no hemisfério ocidental.
Desde sexta-feira e até segunda-feira dia 3 de abril, a SIP realiza na cidade colonial guatemalteca de La Antigua sua reunião semestral, na qual a liberdade de imprensa e os homicídios de jornalistas são assuntos centrais.
Estes ataques, segundo o texto - que ainda deve ser aprovado -, são exercidos "em múltiplas formas" e provêm de diversos setores, embora suas manifestações mais frequentes tenham sido os abusos físicos, as ameaças, os insultos, as intimidações e o vandalismo.
"A violência contra os jornalistas é realizada em grande medida pela Polícia, que tergiversa suas funções e demonstra a falta total de preparo para cumprir suas atividades durante a cobertura dos veículos de imprensa", adverte o escrito.
Uma pesquisa da Associação Nacional de Periódicos (ANJ) mostra no período analisado (de outubro de 2016 até fevereiro último) 14 casos de agressões físicas, quatro de ameaças, dois de intimidação, três de vandalismo e cinco de ofensas.
Neste tempo também foram registrados casos de violência contra jornalistas por parte de milicianos e de traficantes, e um exemplo de intolerância em relação à liberdade de imprensa que se menciona é o ataque à sede da Rede Gazeta, de Vitória, no Espírito Santo, na madrugada do dia 9 de fevereiro.
O prédio da empresa recebeu quatro tiros que não feriram ninguém, mas durante vários meses tanto a entidade como seus funcionários foram vítimas de "ameaças devido à cobertura da greve da Polícia que paralisou o estado".
No cenário político brasileiro persistiu a impunidade dos crimes contra jornalistas, pois a Polícia é incapaz de investigar e denunciar estes crimes, e a Justiça é "lenta e também ineficaz", de acordo com o relatório da SIP.
Esta organização, com sede em Miami, é uma entidade sem fins lucrativos dedicada à defesa e promoção da liberdade de imprensa e de expressão nas Américas, e é composta por mais de 1.300 publicações associadas no hemisfério ocidental.
Desde sexta-feira e até segunda-feira dia 3 de abril, a SIP realiza na cidade colonial guatemalteca de La Antigua sua reunião semestral, na qual a liberdade de imprensa e os homicídios de jornalistas são assuntos centrais.
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