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Ações da United caem em Wall Street após expulsão polêmica de passageiro

11/04/2017 15h55

Nova York, 11 abr (EFE).- Os investidores em Wall Street castigaram nesta terça-feira a companhia aérea United Continental depois que esta se viu obrigada a pedir desculpas pela polêmica expulsão de um passageiro de um de seus voos.

As ações da United Continental, a terceira maior companhia aérea dos Estados Unidos por volume de passageiros, caíam até agora pouco cerca de 2,25% na Bolsa de Nova York, onde na primeira hora de contratações chegaram a cair mais de 4%.

O diretor-executivo da companhia aérea, Oscar Muñoz, se viu obrigado ontem a pedir desculpas publicamente após a polêmica desatada pela expulsão de um passageiro no último domingo em um incidente captado em vídeo que viralizou na internet.

"É um acontecimento perturbador para todos na United", disse Muñoz sobre as imagens de um passageiro arrastado pelo corredor do avião do voo 3411 com destino a Louisville (Kentucky) e origem no aeroporto O'Hare, de Chicago (Illinois).

Segundo várias testemunhas, a companhia aérea pediu quatro voluntários para desistir do voo, em troca de outro voo marcado para o dia seguinte, uma quantia de US$ 400 e uma estadia de uma noite em um hotel.

A United precisava desses assentos para acomodar os próprios funcionários, mas nenhum passageiro aceitou a oferta. Depois, a empresa aumentou a proposta para US$ 800 e ameaçou não decolar até que quatro pessoas se levantassem e saíssem da aeronave.

Diante dessa situação, a companhia selecionou aleatoriamente, com o auxílio de um computador, os passageiros que deveriam se levantar.

Um casal foi escolhido, mas o protagonista do vídeo respondeu que era médico e precisava ver seus pacientes na manhã de segunda-feira, segundo relatou o passageiro Tyler Bridges em sua conta de Twitter.

Bridges declarou que decidiu divulgar as imagens porque "sentia que era algo que o mundo tinha que ver".