United pede desculpas a passageiro expulso de voo: "fato horrível"
Washington, 11 abr (EFE).- O CEO da companhia aérea United Airlines, Oscar Muñoz, se desculpou nesta terça-feira pelo "fato horrível" do passageiro que foi expulso à força de um voo no domingo e prometeu rever as políticas da empresa.
"Eu me desculpo profundamente com o cliente obrigado (a abandonar o avião) e com todos os clientes a bordo. Ninguém deve ser maltratado desta maneira. Vamos recuperar o que não funciona para que isto nunca aconteça de novo", garantiu Muñoz em comunicado.
O dirigente prometeu um relatório sobre as políticas da companhia aérea em relação à requisição da presença da polícia, à transferência de tripulações e ao 'overbooking'.
Em um comunicado anterior emitido na segunda-feira, Muñoz já tinha pedido desculpas "por ter tido que reacomodar" os passageiros desse voo e disse que a companhia aérea tentava entrar em contato com o passageiro para "resolver a situação".
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, considerou os vídeos sobre o incidente "preocupantes", mas negou que seja necessária uma investigação federal por se tratar de "um assunto local muito simples", enquanto o Departamento de Transporte dos Estados Unidos assegurou que averiguará se foram cumpridos os regulamentos de 'overbooking' de bilhetes e os direitos do afetado foram respeitados.
No entanto, em e-mail enviado na noite de segunda-feira por Muñoz aos funcionários da empresa, o dirigente defendeu que os empregados "mantiveram os procedimentos estabelecidos" quando arrastaram o passageiro porque tinham um excesso de reservas, e chamou o passageiro de "pertubador e beligerante".
Esse passageiro, após rejeitar ser um dos voluntários escolhidos pela companhia aérea para deixar o voo, foi retirado à força de seu assento por um policial e arrastado pelo corredor do avião que partiria do aeroporto O'Hare de Chicago (Illinois) com destino a Louisville (Kentucky).
O diretor executivo explicou na mensagem aos funcionários que a companhia aérea tenta esclarecer os fatos e saiu em defesa da tripulação do voo.
"Nossos empregados continuaram os procedimentos estabelecidos para fazer frente a situações como esta. Embora lamente profundamente que esta situação tenha surgido, também apoio enfaticamente todos vocês", continuou Muñoz.
No entanto, ressaltou as lições aprendidas com o episódio e defendeu que os clientes sejam tratados "com respeito e dignidade sem importar o quão desafiante seja a situação".
A United agora enfrenta uma crise de imagem, com ironias e memes espalhados por toda a internet. Além disso, o vídeo do incidente gravado por outros passageiros do voo chamou grande atenção na China, um mercado em crescimento para a empresa, e também se tornou o principal assunto no Weibo, a versão chinesa do Twitter.
O policial que arrasta o passageiro, segundo um comunicado divulgado pelo Departamento de Aviação de Chicago, foi afastado temporariamente, "à espera de uma revisão completa da situação".
As testemunhas que estavam no avião afirmaram nas redes sociais que a companhia aérea pediu quatro voluntários para desistir do voo, em troca de outro voo marcado para o dia seguinte, uma quantia de US$ 400 e uma estadia de uma noite em um hotel.
A United precisava desses assentos para acomodar os próprios funcionários, mas nenhum passageiro aceitou a oferta. Depois, a empresa aumentou a proposta para US$ 800 e ameaçou não decolar até que quatro pessoas se levantassem e saíssem a aeronave.
A United precisava desses assentos para acomodar os próprios funcionários da tripulação, mas nenhum passageiro aceitou a oferta. Depois, a empresa aumentou a proposta para US$ 800 e ameaçou não decolar até que quatro pessoas se levantassem e saíssem da aeronave.
Em e-mail destinado aos funcionários, a empresa afirma que a compensação para deixar o avião era de US$ 1000. Com o impasse mantido, a companhia selecionou aleatoriamente, com o auxílio de um computador, os passageiros que deveriam se levantar.
Um casal escolhido saiu de má vontade, mas o protagonista do vídeo respondeu que era médico e necessitava ver seus pacientes na manhã de segunda-feira, conforme relatou o passageiro Tyler Bridges em sua conta no Twitter.
"Eu me desculpo profundamente com o cliente obrigado (a abandonar o avião) e com todos os clientes a bordo. Ninguém deve ser maltratado desta maneira. Vamos recuperar o que não funciona para que isto nunca aconteça de novo", garantiu Muñoz em comunicado.
O dirigente prometeu um relatório sobre as políticas da companhia aérea em relação à requisição da presença da polícia, à transferência de tripulações e ao 'overbooking'.
Em um comunicado anterior emitido na segunda-feira, Muñoz já tinha pedido desculpas "por ter tido que reacomodar" os passageiros desse voo e disse que a companhia aérea tentava entrar em contato com o passageiro para "resolver a situação".
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, considerou os vídeos sobre o incidente "preocupantes", mas negou que seja necessária uma investigação federal por se tratar de "um assunto local muito simples", enquanto o Departamento de Transporte dos Estados Unidos assegurou que averiguará se foram cumpridos os regulamentos de 'overbooking' de bilhetes e os direitos do afetado foram respeitados.
No entanto, em e-mail enviado na noite de segunda-feira por Muñoz aos funcionários da empresa, o dirigente defendeu que os empregados "mantiveram os procedimentos estabelecidos" quando arrastaram o passageiro porque tinham um excesso de reservas, e chamou o passageiro de "pertubador e beligerante".
Esse passageiro, após rejeitar ser um dos voluntários escolhidos pela companhia aérea para deixar o voo, foi retirado à força de seu assento por um policial e arrastado pelo corredor do avião que partiria do aeroporto O'Hare de Chicago (Illinois) com destino a Louisville (Kentucky).
O diretor executivo explicou na mensagem aos funcionários que a companhia aérea tenta esclarecer os fatos e saiu em defesa da tripulação do voo.
"Nossos empregados continuaram os procedimentos estabelecidos para fazer frente a situações como esta. Embora lamente profundamente que esta situação tenha surgido, também apoio enfaticamente todos vocês", continuou Muñoz.
No entanto, ressaltou as lições aprendidas com o episódio e defendeu que os clientes sejam tratados "com respeito e dignidade sem importar o quão desafiante seja a situação".
A United agora enfrenta uma crise de imagem, com ironias e memes espalhados por toda a internet. Além disso, o vídeo do incidente gravado por outros passageiros do voo chamou grande atenção na China, um mercado em crescimento para a empresa, e também se tornou o principal assunto no Weibo, a versão chinesa do Twitter.
O policial que arrasta o passageiro, segundo um comunicado divulgado pelo Departamento de Aviação de Chicago, foi afastado temporariamente, "à espera de uma revisão completa da situação".
As testemunhas que estavam no avião afirmaram nas redes sociais que a companhia aérea pediu quatro voluntários para desistir do voo, em troca de outro voo marcado para o dia seguinte, uma quantia de US$ 400 e uma estadia de uma noite em um hotel.
A United precisava desses assentos para acomodar os próprios funcionários, mas nenhum passageiro aceitou a oferta. Depois, a empresa aumentou a proposta para US$ 800 e ameaçou não decolar até que quatro pessoas se levantassem e saíssem a aeronave.
A United precisava desses assentos para acomodar os próprios funcionários da tripulação, mas nenhum passageiro aceitou a oferta. Depois, a empresa aumentou a proposta para US$ 800 e ameaçou não decolar até que quatro pessoas se levantassem e saíssem da aeronave.
Em e-mail destinado aos funcionários, a empresa afirma que a compensação para deixar o avião era de US$ 1000. Com o impasse mantido, a companhia selecionou aleatoriamente, com o auxílio de um computador, os passageiros que deveriam se levantar.
Um casal escolhido saiu de má vontade, mas o protagonista do vídeo respondeu que era médico e necessitava ver seus pacientes na manhã de segunda-feira, conforme relatou o passageiro Tyler Bridges em sua conta no Twitter.
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