FMI eleva previsão de crescimento da economia mundial em um décimo, para 3,5%
Washington, 18 abr (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou em um décimo percentual sua previsão de crescimento da economia mundial em 2017, para 3,5%, e manteve em 3,6% a de 2018, mas alertou para os riscos crescentes das "políticas isolacionistas" nas economias avançadas.
No relatório "Perspectivas Econômicas Globais", o FMI destacou como fatores principais desta revisão (que coloca o PIB mundial quatro décimos acima da taxa de 3,1% registrada em 2016) a melhora dos prognósticos sobre China e Estados Unidos, neste último caso graças à expansão fiscal prometida pelo presidente Donald Trump.
Para a China, o órgão prevê um aumento de 6,6% neste ano, e para os EUA, um crescimento de 2,3% em 2017 e de 2,5% em 2018, números que coincidem com o prognóstico de janeiro, mas que são mais altos em um e quatro décimos, respectivamente, do que a previsão inicial, de outubro do ano passado.
"A atividade econômica mundial está subindo, e o investimento, a manufatura e o comércio internacional experimentam uma recuperação cíclica largamente esperada", aponta o documento, apresentado ao início da reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, realizada nesta semana em Washington.
O órgão dirigido por Christine Lagarde adverte, porém, que "as políticas isolacionistas põem em risco a integração econômica e a ordem econômica de cooperação mundial", e acarretam "o risco destacável de uma guinada para o protecionismo que faça explodir uma guerra comercial".
O FMI reiterou, assim, seus alertas sobre os efeitos negativos deste tipo de proposta, especialmente diante de seu auge em economias avançadas como Estados Unidos e Reino Unido, esta última em processo de saída da União Europeia (UE) com menor impacto do que o esperado no curto prazo, com projeções de crescimento de 2% para este ano e de 1,5% para o próximo.
Além disso, o relatório destaca a recuperação do Japão, com uma alta de 1,2% para 2017, quatro décimos percentuais a mais do que o calculado em janeiro; a volta da Rússia a um nível de crescimento, com expansão de 1,4% para 2017 e 2018, e a solidez de Índia, que continuará à frente do crescimento global com taxas superiores a 7%. EFE
afs/id
(foto) (vídeo)
No relatório "Perspectivas Econômicas Globais", o FMI destacou como fatores principais desta revisão (que coloca o PIB mundial quatro décimos acima da taxa de 3,1% registrada em 2016) a melhora dos prognósticos sobre China e Estados Unidos, neste último caso graças à expansão fiscal prometida pelo presidente Donald Trump.
Para a China, o órgão prevê um aumento de 6,6% neste ano, e para os EUA, um crescimento de 2,3% em 2017 e de 2,5% em 2018, números que coincidem com o prognóstico de janeiro, mas que são mais altos em um e quatro décimos, respectivamente, do que a previsão inicial, de outubro do ano passado.
"A atividade econômica mundial está subindo, e o investimento, a manufatura e o comércio internacional experimentam uma recuperação cíclica largamente esperada", aponta o documento, apresentado ao início da reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, realizada nesta semana em Washington.
O órgão dirigido por Christine Lagarde adverte, porém, que "as políticas isolacionistas põem em risco a integração econômica e a ordem econômica de cooperação mundial", e acarretam "o risco destacável de uma guinada para o protecionismo que faça explodir uma guerra comercial".
O FMI reiterou, assim, seus alertas sobre os efeitos negativos deste tipo de proposta, especialmente diante de seu auge em economias avançadas como Estados Unidos e Reino Unido, esta última em processo de saída da União Europeia (UE) com menor impacto do que o esperado no curto prazo, com projeções de crescimento de 2% para este ano e de 1,5% para o próximo.
Além disso, o relatório destaca a recuperação do Japão, com uma alta de 1,2% para 2017, quatro décimos percentuais a mais do que o calculado em janeiro; a volta da Rússia a um nível de crescimento, com expansão de 1,4% para 2017 e 2018, e a solidez de Índia, que continuará à frente do crescimento global com taxas superiores a 7%. EFE
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