EUA pedem que FMI seja mais firme contra políticas comerciais "injustas"
Washington, 21 abr (EFE).- Os Estados Unidos reforçaram nesta sexta-feira perante o Fundo Monetário Internacional (FMI) que se defenderão "mais firmemente contra o comércio injusto" e instaram o organismo a cumprir com maior contundência seu mandato de supervisão dos desequilíbrios comerciais e de moedas globais.
Em sua primeira participação na plenária do FMI, que reúne representantes dos 189 países-membros, o secretário de Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, pediu à instituição dirigida por Christine Lagarde que cumpra "com maior contundência seu mandato de vigilância para atingir um crescimento global equitativo, forte, sustentável e equilibrado".
"Ao mesmo tempo que nossas reformas domésticas, promoveremos a expansão do comércio com aqueles parceiros comprometidos com a competência baseada no mercado, enquanto nos defenderemos mais contundentemente contra o comércio injusto", destacou Mnuchin em sua fala perante o Comité Financeiro e Monetário do FMI.
Mnuchin acrescentou que "a economia global continua exibindo amplos e persistentes balanços externos" e isso "contribui à sensação de que o sistema internacional monetário e comercial existente não beneficia a todos".
Embora não tenha citado nenhum país em concreto, o presidente americano, Donald Trump, assinalou direta e repetidamente Alemanha, China, México e Japão por contar com avultado superávit comercial em relação aos EUA.
Trump assinou nesta semana várias ordens executivas destinadas a proteger os postos de trabalho e produtos americanos frente aos estrangeiros.
A guinada protecionista de Washington é o eixo das conversações da assembleia de primavera do FMI e do Banco Mundial (BM) que acontece neste fim de semana em Washington e provocou inquietação nas demais delegações em um fórum que tradicionalmente era uma fortificação do livre comércio.
Por último, Mnuchin indicou que o governo Trump está imerso em uma ambiciosa agenda política que inclua reforma fiscal, desregulação e investimento em infraestrutura para aumentar de forma sustentável a atividade econômica e o emprego nos EUA.
Neste sábado o secretário do Tesouro terá uma conversa pública com Lagarde no marco da assembleia do FMI, depois que a diretora declarou o protecionismo como uma "clara ameaça" à economia global. EFE
afs/rsd
Em sua primeira participação na plenária do FMI, que reúne representantes dos 189 países-membros, o secretário de Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, pediu à instituição dirigida por Christine Lagarde que cumpra "com maior contundência seu mandato de vigilância para atingir um crescimento global equitativo, forte, sustentável e equilibrado".
"Ao mesmo tempo que nossas reformas domésticas, promoveremos a expansão do comércio com aqueles parceiros comprometidos com a competência baseada no mercado, enquanto nos defenderemos mais contundentemente contra o comércio injusto", destacou Mnuchin em sua fala perante o Comité Financeiro e Monetário do FMI.
Mnuchin acrescentou que "a economia global continua exibindo amplos e persistentes balanços externos" e isso "contribui à sensação de que o sistema internacional monetário e comercial existente não beneficia a todos".
Embora não tenha citado nenhum país em concreto, o presidente americano, Donald Trump, assinalou direta e repetidamente Alemanha, China, México e Japão por contar com avultado superávit comercial em relação aos EUA.
Trump assinou nesta semana várias ordens executivas destinadas a proteger os postos de trabalho e produtos americanos frente aos estrangeiros.
A guinada protecionista de Washington é o eixo das conversações da assembleia de primavera do FMI e do Banco Mundial (BM) que acontece neste fim de semana em Washington e provocou inquietação nas demais delegações em um fórum que tradicionalmente era uma fortificação do livre comércio.
Por último, Mnuchin indicou que o governo Trump está imerso em uma ambiciosa agenda política que inclua reforma fiscal, desregulação e investimento em infraestrutura para aumentar de forma sustentável a atividade econômica e o emprego nos EUA.
Neste sábado o secretário do Tesouro terá uma conversa pública com Lagarde no marco da assembleia do FMI, depois que a diretora declarou o protecionismo como uma "clara ameaça" à economia global. EFE
afs/rsd
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.