Santander pede fortalecimento das PMEs para desafio da revolução tecnológica
São Paulo, 24 abr (EFE).- O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, pediu nesta segunda-feira o fortalecimento das pequenas e médias empresas brasileiras, inclusive a partir da classe política, para encarar os desafios da revolução tecnológica e evitar que aumente o desemprego por causa da falta de qualificação da mão de obra.
"Estamos diante de uma revolução tecnológica e precisamos da resposta política do que está acontecendo", afirmou Rial durante sua participação na última mesa de debates do I Fórum Espanha-Brasil.
"O papel da empresa, e dos bancos, é o de ser agentes capacitadores dessa onda transformadora e é um papel fundamental olhando para as pequenas e médias empresas", ressaltou o executivo, que citou como exemplo a Espanha, onde o fortalecimento das pequenas e médias empresas contribuiu para que o país europeu saísse da crise.
De acordo com Rial, "a saída de Espanha de sua recessão se dá pela saída das pequenas e médias empresas para abraçar novos mercados, e por isso as pequenas e médias empresas brasileiras necessitam de alianças importantes com a Europa", pois "o crescimento já não acontece pelas formas tradicionais, e sim pelo mundo tecnológico".
Rial alertou sobre o "vírus da autossuficiência" que países de tamanho continental como Brasil, Índia, Rússia, China e México às vezes sofrem, um cenário que limita suas possibilidades de internacionalização.
Sobre a relação entre revolução tecnológica e desemprego, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que "a globalização aumenta produtividade e renda, mas não aumenta o emprego, e esse é o desafio".
Na mesma mesa de debates, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, destacou frente aos desafios da revolução tecnológica a importância da internacionalização dos serviços, como os bancários e, em seu caso, os do setor elétrico.
"Estamos importando energia do Uruguai e retomando os projetos com Argentina e Bolívia para avançar na interconexão e atrair capitais", comentou.
O I Fórum Espanha-Brasil é realizado com representantes de governos, empresas e sociedade civil dos dois países com o objetivo de desenvolver as relações bilaterais e reforçar sua visão de parceiros estratégicos.
"Estamos diante de uma revolução tecnológica e precisamos da resposta política do que está acontecendo", afirmou Rial durante sua participação na última mesa de debates do I Fórum Espanha-Brasil.
"O papel da empresa, e dos bancos, é o de ser agentes capacitadores dessa onda transformadora e é um papel fundamental olhando para as pequenas e médias empresas", ressaltou o executivo, que citou como exemplo a Espanha, onde o fortalecimento das pequenas e médias empresas contribuiu para que o país europeu saísse da crise.
De acordo com Rial, "a saída de Espanha de sua recessão se dá pela saída das pequenas e médias empresas para abraçar novos mercados, e por isso as pequenas e médias empresas brasileiras necessitam de alianças importantes com a Europa", pois "o crescimento já não acontece pelas formas tradicionais, e sim pelo mundo tecnológico".
Rial alertou sobre o "vírus da autossuficiência" que países de tamanho continental como Brasil, Índia, Rússia, China e México às vezes sofrem, um cenário que limita suas possibilidades de internacionalização.
Sobre a relação entre revolução tecnológica e desemprego, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que "a globalização aumenta produtividade e renda, mas não aumenta o emprego, e esse é o desafio".
Na mesma mesa de debates, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, destacou frente aos desafios da revolução tecnológica a importância da internacionalização dos serviços, como os bancários e, em seu caso, os do setor elétrico.
"Estamos importando energia do Uruguai e retomando os projetos com Argentina e Bolívia para avançar na interconexão e atrair capitais", comentou.
O I Fórum Espanha-Brasil é realizado com representantes de governos, empresas e sociedade civil dos dois países com o objetivo de desenvolver as relações bilaterais e reforçar sua visão de parceiros estratégicos.
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