Juiz americano permite que Uber continue a trabalhar em veículo autônomo
Washington, 15 mai (EFE).- Um juiz americano autorizou nesta segunda-feira que o Uber continue a trabalhar em seu veículo sem motorista, mas ordenou que os documentos entregues por um antigo funcionário do Google sejam devolvidos à Waymo, empresa que compõe a Alphabet (matriz do site de buscas) e desenvolve a tecnologia de condução autônoma.
William Alsup, o juiz de San Francisco que está encarregado do caso da Waymo contra o Uber, emitiu nesta segunda-feira uma resolução na qual reconhece que as provas apontam que o engenheiro Anthony Levandowski se apropriou da tecnologia do setor do Google que desenvolve veículos autônomos.
O juiz, que na semana passada solicitou ao Departamento de Justiça que investigue o suposto roubo de 14 mil documentos da Waymo, disse que o Uber tem até o dia 31 de maio para devolver o material que Levandowski baixou dos servidores de sua ex-empresa.
Em comunicado, Waymo aplaudiu a decisão de Alsup de obrigar o Uber a devolver os "documentos roubados". Alsup também entendeu que o Uber "sabia ou deveria saber" que Levandowski, antes de deixar a Waymo, levou 14 mil documentos confidenciais da empresa.
No entanto, o juiz rejeitou o pedido de Waymo para ordenar que o Uber parasse de forma imediata todos os trabalhos relacionados com o desenvolvimento de veículos autônomos. A unidade do Google não conseguiu provar que o Uber utilizou sua tecnologia.
Alsup também ordenou que Levandowski deixe de trabalhar na tecnologia que o Uber está desenvolvendo. Lidar (abreviação de Light Detection and Ranging) é um dispositivo que utiliza um laser para determinar distâncias. Os veículos autônomos utilizam Lidar, radares e outros sensores para navegar nas estradas sem a necessidade de motoristas.
O Uber indicou em comunicado que espera provar sua inocência e que desenvolveu de forma independente a tecnologia de veículos autônomos.
A Waymo acusa Anthony Levandowski, um antigo engenheiro da companhia, de roubar milhares de documentos confidenciais de seu programa de desenvolvimento de veículos autônomos para criar a companhia Otto, que está trabalhando na produção de caminhões autônomos.
O Uber comprou a Otto em agosto de 2016 por US$ 680 milhões e através da aquisição passou a contar com os segredos tecnológicos presumivelmente roubados por Levandowski.
William Alsup, o juiz de San Francisco que está encarregado do caso da Waymo contra o Uber, emitiu nesta segunda-feira uma resolução na qual reconhece que as provas apontam que o engenheiro Anthony Levandowski se apropriou da tecnologia do setor do Google que desenvolve veículos autônomos.
O juiz, que na semana passada solicitou ao Departamento de Justiça que investigue o suposto roubo de 14 mil documentos da Waymo, disse que o Uber tem até o dia 31 de maio para devolver o material que Levandowski baixou dos servidores de sua ex-empresa.
Em comunicado, Waymo aplaudiu a decisão de Alsup de obrigar o Uber a devolver os "documentos roubados". Alsup também entendeu que o Uber "sabia ou deveria saber" que Levandowski, antes de deixar a Waymo, levou 14 mil documentos confidenciais da empresa.
No entanto, o juiz rejeitou o pedido de Waymo para ordenar que o Uber parasse de forma imediata todos os trabalhos relacionados com o desenvolvimento de veículos autônomos. A unidade do Google não conseguiu provar que o Uber utilizou sua tecnologia.
Alsup também ordenou que Levandowski deixe de trabalhar na tecnologia que o Uber está desenvolvendo. Lidar (abreviação de Light Detection and Ranging) é um dispositivo que utiliza um laser para determinar distâncias. Os veículos autônomos utilizam Lidar, radares e outros sensores para navegar nas estradas sem a necessidade de motoristas.
O Uber indicou em comunicado que espera provar sua inocência e que desenvolveu de forma independente a tecnologia de veículos autônomos.
A Waymo acusa Anthony Levandowski, um antigo engenheiro da companhia, de roubar milhares de documentos confidenciais de seu programa de desenvolvimento de veículos autônomos para criar a companhia Otto, que está trabalhando na produção de caminhões autônomos.
O Uber comprou a Otto em agosto de 2016 por US$ 680 milhões e através da aquisição passou a contar com os segredos tecnológicos presumivelmente roubados por Levandowski.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.