Multado, Facebook diz que agiu "de boa fé" e que erros não foram intencionais
Bruxelas, 18 mai (EFE).- A rede social Facebook afirmou nesta quinta-feira que a empresa agiu "de boa fé", disse que seus "erros" não foram "intencionais" e que tentou "fornecer informações precisas a todo momento" para Comissão Europeia (CE), que lhe impôs hoje uma multa de 110 milhões de euros.
"Nós agimos de boa fé desde o início de nossa interação com a CE e tratamos de fornecer as informações corretas em todo instante", afirmou um porta-voz da rede social, através de um comunicado.
Ele acrescentou que os "erros" cometidos em 2014 nas solicitações enviadas à CE "não foram intencionais" e que "a CE confirmou que não afetou o resultado da avaliação da aquisição".
"O anúncio de hoje põe fim a este assunto", concluiu o porta-voz.
A CE multou hoje, em 110 milhões de euros, o Facebook por fornecer informações "incorretas e enganosas" durante a investigação aberta em 2014, pela aquisição da aplicativo de mensagem WhatsApp.
A CE argumenta que quando o Facebook notificou a aquisição do WhatsApp, em 2014, a empresa informou de que "não estaria em posição de estabelecer de forma confiável a correspondência automática entre os usuários do Facebook e WhatsApp".
No entanto, em agosto de 2016, o WhatsApp anunciou uma atualização de suas condições e de sua política de confidencialidade, incluindo a possibilidade de associar números de telefone dos usuários do aplicativo a seus perfis do Facebook.
Em dezembro, a CE explicou ao Facebook sua preocupação e identificou que, ao contrário ao do que a empresa tinha declarado em 2014, a possibilidade técnica de conectar as identidades dos usuários em Facebook e WhatsApp já existia e que os funcionários da rede social sabiam desta possibilidade.
"Nós agimos de boa fé desde o início de nossa interação com a CE e tratamos de fornecer as informações corretas em todo instante", afirmou um porta-voz da rede social, através de um comunicado.
Ele acrescentou que os "erros" cometidos em 2014 nas solicitações enviadas à CE "não foram intencionais" e que "a CE confirmou que não afetou o resultado da avaliação da aquisição".
"O anúncio de hoje põe fim a este assunto", concluiu o porta-voz.
A CE multou hoje, em 110 milhões de euros, o Facebook por fornecer informações "incorretas e enganosas" durante a investigação aberta em 2014, pela aquisição da aplicativo de mensagem WhatsApp.
A CE argumenta que quando o Facebook notificou a aquisição do WhatsApp, em 2014, a empresa informou de que "não estaria em posição de estabelecer de forma confiável a correspondência automática entre os usuários do Facebook e WhatsApp".
No entanto, em agosto de 2016, o WhatsApp anunciou uma atualização de suas condições e de sua política de confidencialidade, incluindo a possibilidade de associar números de telefone dos usuários do aplicativo a seus perfis do Facebook.
Em dezembro, a CE explicou ao Facebook sua preocupação e identificou que, ao contrário ao do que a empresa tinha declarado em 2014, a possibilidade técnica de conectar as identidades dos usuários em Facebook e WhatsApp já existia e que os funcionários da rede social sabiam desta possibilidade.
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