Greve de 48 horas de estivadores paralisa portos da Espanha
Madri, 14 jun (EFE).- Os portos da Espanha não registraram quase nenhuma atividade no primeiro dia da greve de 48 horas ininterruptas que iniciaram nesta quarta-feira praticamente 100% dos 6.500 estivadores que trabalham neles.
A paralisação se deveu em parte ao fato de que as empresas portuárias, para amenizar os efeitos da greve, reprogramaram sua atividade e solicitaram um terço a menos de estivadores para a carga e descarga de mercadorias, segundo informou a entidade estatal Puertos del Estado.
Os sindicatos, que já realizaram interrupções parciais em dias anteriores de maneira alternada, mantêm a convocação de greve também para os dias 19, 21 e 23 de junho, depois que não chegaram a um acordo com a patronal Anesco nesta terça-feira.
Da mesma forma que em algumas ocasiões anteriores, tampouco hoje houve incidentes importantes, além das assembleias e concentrações de trabalhadores nas próprias instalações portuárias, segundo a Puertos del Estado.
Com alguma pequena exceção, também foram realizados todos os serviços mínimos, que garantem as operações de carga e descarga de mercadorias perecíveis, navios mistos de passagem e mercadoria (o tráfego com as ilhas) e emergências.
Os estivadores apresentaram ontem à patronal uma nova proposta de acordo na qual se comprometeram a tornar efetiva a redução de 10% do seu salário (5% de maneira imediata, quando os empresários lhes garantirem sua permanência nos seus postos de trabalho).
Também estão dispostos a que se abra, como pedia a patronal, uma negociação em cada um dos portos, para estudar como se adapta a estrutura para aumentar a competitividade. A Anesco analisará a proposta na próxima sexta-feira em uma assembleia geral.
O governo espanhol aprovou no último mês de maio um decreto de reforma da estiva para cumprir com as exigências da Comissão Europeia e liberalizar o setor, um documento muito criticado pelos estivadores, já que consideram que poderia provocar a demissão de mais de 6.000 trabalhadores.
Os três dias de greve da estiva da semana passada tiveram uma adesão próxima a 100% e perdas de 36 milhões de euros, segundo informou o Ministério das Obras Públicas espanhol.
A paralisação se deveu em parte ao fato de que as empresas portuárias, para amenizar os efeitos da greve, reprogramaram sua atividade e solicitaram um terço a menos de estivadores para a carga e descarga de mercadorias, segundo informou a entidade estatal Puertos del Estado.
Os sindicatos, que já realizaram interrupções parciais em dias anteriores de maneira alternada, mantêm a convocação de greve também para os dias 19, 21 e 23 de junho, depois que não chegaram a um acordo com a patronal Anesco nesta terça-feira.
Da mesma forma que em algumas ocasiões anteriores, tampouco hoje houve incidentes importantes, além das assembleias e concentrações de trabalhadores nas próprias instalações portuárias, segundo a Puertos del Estado.
Com alguma pequena exceção, também foram realizados todos os serviços mínimos, que garantem as operações de carga e descarga de mercadorias perecíveis, navios mistos de passagem e mercadoria (o tráfego com as ilhas) e emergências.
Os estivadores apresentaram ontem à patronal uma nova proposta de acordo na qual se comprometeram a tornar efetiva a redução de 10% do seu salário (5% de maneira imediata, quando os empresários lhes garantirem sua permanência nos seus postos de trabalho).
Também estão dispostos a que se abra, como pedia a patronal, uma negociação em cada um dos portos, para estudar como se adapta a estrutura para aumentar a competitividade. A Anesco analisará a proposta na próxima sexta-feira em uma assembleia geral.
O governo espanhol aprovou no último mês de maio um decreto de reforma da estiva para cumprir com as exigências da Comissão Europeia e liberalizar o setor, um documento muito criticado pelos estivadores, já que consideram que poderia provocar a demissão de mais de 6.000 trabalhadores.
Os três dias de greve da estiva da semana passada tiveram uma adesão próxima a 100% e perdas de 36 milhões de euros, segundo informou o Ministério das Obras Públicas espanhol.
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