Lagarde aponta corrupção e evasão fiscal como grandes desafios da economia
Valência (Espanha), 22 jun (EFE).- A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, classificou em Valência, na Espanha, que a corrupção, evasão fiscal, financiamento do terrorismo e a exclusão financeira são suas grandes desafios na economia global.
Em um discurso inaugural diante do plenário do Grupo de Ação Financeira contra lavagem de dinheiro que acontece nesta quinta e sexta-feira, em Valência, e antecipado à Agência Efe, Christine pediu para "intensificar a luta contra a corrupção e evasão fiscal".
Na sua opinião, o efeito dominó que provoca a falta de pagamento de impostos é um fator importante para um "descontentamento popular e instabilidade econômica".
A evasão fiscal, lembrou, faz com que "aumente a dívida pública e diminua o investimento em educação, saúde e outros serviços públicos. Significa mais desigualdade, já que os mais vulneráveis são os mais afetados pela forte queda das despesas sociais".
Christine Lagarde anunciou que o FMI publicará um relatório sobre o impacto da corrupção no crescimento econômico e elogiou o trabalho do Grupo de Ação Financeira, presidido pelo espanhol Juan Manuel Vega-Serrano, a favor da transparência.
Neste sentido, lembrou Lagarde, revelações como "Panama Papers", sobre o complexo sistema de sociedades opacas para ocultar capitais, demonstram a importância de apoiar este trabalho.
A diretora do FMI também fez apelou para "afogar os fluxos financeiros" que alimentam o terrorismo no mundo todo, algo pelo que pediu um maior trabalho de capacitação e o entendimento de novas tecnologias financeiras, como as moedas virtuais.
Neste sentido, lembrou o chamado "fintech" (nova tecnologia financeira) é uma "faca de dois gumes", que pode ser utilizada por redes terroristas, mas também pode ajudar na linha de defesa contra elas.
Outro ponto destacado por Christine Lagarde foi a necessidade de evitar a exclusão de pessoas em países em desenvolvimento do sistema bancário, pedindo melhores estruturas reguladoras.
Em um discurso inaugural diante do plenário do Grupo de Ação Financeira contra lavagem de dinheiro que acontece nesta quinta e sexta-feira, em Valência, e antecipado à Agência Efe, Christine pediu para "intensificar a luta contra a corrupção e evasão fiscal".
Na sua opinião, o efeito dominó que provoca a falta de pagamento de impostos é um fator importante para um "descontentamento popular e instabilidade econômica".
A evasão fiscal, lembrou, faz com que "aumente a dívida pública e diminua o investimento em educação, saúde e outros serviços públicos. Significa mais desigualdade, já que os mais vulneráveis são os mais afetados pela forte queda das despesas sociais".
Christine Lagarde anunciou que o FMI publicará um relatório sobre o impacto da corrupção no crescimento econômico e elogiou o trabalho do Grupo de Ação Financeira, presidido pelo espanhol Juan Manuel Vega-Serrano, a favor da transparência.
Neste sentido, lembrou Lagarde, revelações como "Panama Papers", sobre o complexo sistema de sociedades opacas para ocultar capitais, demonstram a importância de apoiar este trabalho.
A diretora do FMI também fez apelou para "afogar os fluxos financeiros" que alimentam o terrorismo no mundo todo, algo pelo que pediu um maior trabalho de capacitação e o entendimento de novas tecnologias financeiras, como as moedas virtuais.
Neste sentido, lembrou o chamado "fintech" (nova tecnologia financeira) é uma "faca de dois gumes", que pode ser utilizada por redes terroristas, mas também pode ajudar na linha de defesa contra elas.
Outro ponto destacado por Christine Lagarde foi a necessidade de evitar a exclusão de pessoas em países em desenvolvimento do sistema bancário, pedindo melhores estruturas reguladoras.
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