Milhares de associações de comerciantes entram em greve na Índia
Nova Délhi, 30 jun (EFE).- Milhares de associações de comerciantes e de pequenas e médias empresas aderiram nesta sexta-feira a uma greve convocada em 25 dos 29 estados da Índia para protestar contra a maior reforma fiscal na história do país, um imposto indireto comum para todas as suas regiões que entrará em vigor esta meia-noite.
A Associação de Comércio da Indústria Indiana (BUVM) afirmou que suas 17 mil associações filiadas aderiram à greve, ao considerar impossível a adoção de "muitas" das cláusulas do Imposto de Bens e Serviços (GST), declarou à Agência Efe o secretário geral da organização, Vijay Prakash Jain.
Jain defendeu que seus representados estão "acostumados às declarações manuais" de impostos e não conseguirão se adaptar ao sistema 100% digital contemplado no novo plano, especialmente ao se tratar de um país sem "eletricidade disponível" e com uma conexão com a internet "muito ruim".
Entre outros pontos, a BUVM critica também um aumento dos impostos mais caros.
Em Nova Délhi, muitas das lojas atacadistas e de venda de matérias-primas permaneceram fechadas hoje, da mesma forma que ocorreu em novas grandes cidades, de acordo com a imprensa local.
A pedido do Governo, representantes da associação se reuniram hoje com o vice-ministro de Finanças, Santosh Gangwar, e lhe entregaram um dossiê com seus pedidos, que será agora passado ao Conselho do GST para a "decisão final", segundo Jain.
Mais de 1.200 artigos e cerca de 500 serviços ficarão sujeitos ao Imposto de Bens e Serviços, uma taxa indireta única para 1,2 bilhão de pessoas e para uma economia que cresce 7%, mas na qual fazer negócios é ainda muito complicado.
A Associação de Comércio da Indústria Indiana (BUVM) afirmou que suas 17 mil associações filiadas aderiram à greve, ao considerar impossível a adoção de "muitas" das cláusulas do Imposto de Bens e Serviços (GST), declarou à Agência Efe o secretário geral da organização, Vijay Prakash Jain.
Jain defendeu que seus representados estão "acostumados às declarações manuais" de impostos e não conseguirão se adaptar ao sistema 100% digital contemplado no novo plano, especialmente ao se tratar de um país sem "eletricidade disponível" e com uma conexão com a internet "muito ruim".
Entre outros pontos, a BUVM critica também um aumento dos impostos mais caros.
Em Nova Délhi, muitas das lojas atacadistas e de venda de matérias-primas permaneceram fechadas hoje, da mesma forma que ocorreu em novas grandes cidades, de acordo com a imprensa local.
A pedido do Governo, representantes da associação se reuniram hoje com o vice-ministro de Finanças, Santosh Gangwar, e lhe entregaram um dossiê com seus pedidos, que será agora passado ao Conselho do GST para a "decisão final", segundo Jain.
Mais de 1.200 artigos e cerca de 500 serviços ficarão sujeitos ao Imposto de Bens e Serviços, uma taxa indireta única para 1,2 bilhão de pessoas e para uma economia que cresce 7%, mas na qual fazer negócios é ainda muito complicado.
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