Refinaria no Equador tem situação "crítica", mas alto custo trava desativação
Quito, 15 ago (EFE).- A situação da Refinaria de Esmeraldas, no oeste do Equador, é "crítica", mas interromper seu funcionamento custaria aos cofres do país cerca de US$ 1,2 milhão por dia, afirmou nesta terça-feira o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Pérez.
Acompanhando o presidente do país, Lenín Moreno, em uma excursão por esse complexo petroleiro, Pérez argumentou que a "repotenciação" da refinaria nos últimos anos "não foi integral", e que há "problemas sérios" no local para armazenamento de petróleo.
A refinaria, que é a mais importante do país e gerenciada pela estatal Petroecuador, está atualmente sob um "processo de avaliação integral", acrescentou o ministro, que pediu "a órgãos de controle para que revisem os contratos da repotenciação" da refinaria, construída nos anos 1970.
O processo de reconversão começou em 2007, no primeiro ano de governo do presidente Rafael Correa, e se tornou um dos projetos mais importantes daquela gestão. O prazo para a conclusão deve ocorrer neste ano, a um custo de mais de US$ 1,38 bilhão.
Em seu relatório sobre o setor, Pérez também se queixou que no Poliduto Pascoais-Cuenca "existem problemas de execução e falhas de construção", que no Projeto Monteverde-El Chorrillo "também existem problemas"; e a "Planta de Liquefação de Bajo Alto foi construída em assentamentos diferentes de solo".
O relatório termina assegurando que "não existiu interesse" real no projeto da refinaria do Pacífico.
"Estamos buscando alternativas de financiamento, porque o Equador não pode assumir esse investimento", afirmou, por sua vez, o presidente Lenín Moreno sobre esse projeto na província costeira de Manabí.
Pérez explicou que não houve interesse por parte de investidores e que estão sendo buscadas outras fontes de financiamento para o projeto, que já consumiu mais de US$ 1,5 bilhão.
Em seu discurso, após um percurso pela refinaria, Moreno lamentou erros na gestão do setor.
"Geralmente tenho expressão amável e sorridente, mas há coisas que definitivamente tiram o sorriso do rosto (..) Pude comprovar que houve uma enorme irresponsabilidade", ressaltou.
A venda de petróleo é uma das principais fontes de investimentos do Equador, o menor dos membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), com uma produção de 510 mil barris diários.
Acompanhando o presidente do país, Lenín Moreno, em uma excursão por esse complexo petroleiro, Pérez argumentou que a "repotenciação" da refinaria nos últimos anos "não foi integral", e que há "problemas sérios" no local para armazenamento de petróleo.
A refinaria, que é a mais importante do país e gerenciada pela estatal Petroecuador, está atualmente sob um "processo de avaliação integral", acrescentou o ministro, que pediu "a órgãos de controle para que revisem os contratos da repotenciação" da refinaria, construída nos anos 1970.
O processo de reconversão começou em 2007, no primeiro ano de governo do presidente Rafael Correa, e se tornou um dos projetos mais importantes daquela gestão. O prazo para a conclusão deve ocorrer neste ano, a um custo de mais de US$ 1,38 bilhão.
Em seu relatório sobre o setor, Pérez também se queixou que no Poliduto Pascoais-Cuenca "existem problemas de execução e falhas de construção", que no Projeto Monteverde-El Chorrillo "também existem problemas"; e a "Planta de Liquefação de Bajo Alto foi construída em assentamentos diferentes de solo".
O relatório termina assegurando que "não existiu interesse" real no projeto da refinaria do Pacífico.
"Estamos buscando alternativas de financiamento, porque o Equador não pode assumir esse investimento", afirmou, por sua vez, o presidente Lenín Moreno sobre esse projeto na província costeira de Manabí.
Pérez explicou que não houve interesse por parte de investidores e que estão sendo buscadas outras fontes de financiamento para o projeto, que já consumiu mais de US$ 1,5 bilhão.
Em seu discurso, após um percurso pela refinaria, Moreno lamentou erros na gestão do setor.
"Geralmente tenho expressão amável e sorridente, mas há coisas que definitivamente tiram o sorriso do rosto (..) Pude comprovar que houve uma enorme irresponsabilidade", ressaltou.
A venda de petróleo é uma das principais fontes de investimentos do Equador, o menor dos membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), com uma produção de 510 mil barris diários.