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Seul e Tóquio condenam teste norte-coreano e solicitam nova reunião da ONU

03/09/2017 05h43

Tóquio/Seul, 3 set (EFE).- Os Governos da Coreia do Sul e do Japão condenaram neste domingo com firmeza o sexto ensaio nuclear feito pela Coreia do Norte, e mostraram sua intenção de solicitar junto a Washington uma nova reunião de emergência do Conselho de Segurança (CS) da ONU.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, afirmou que Seul "nunca permitirá à Coreia do Norte continuar avançando com suas tecnologias nucleares e de mísseis", em uma reunião urgente do Conselho Nacional de Segurança realizada após o novo teste de armas realizado com uma bomba H, e recolhida pela agência local "Yonhap".

Moon também pediu para se "impor as sanções mais graves possíveis" por parte do Conselho de Segurança Nacional das Nações Unidas para aumentar o isolamento do regime liderado por Kim Jong-un.

Por sua vez, o premiê japonês, Shinzo Abe, afirmou que o novo teste nuclear representa "uma grave e imediata ameaça de segurança" que "aumenta ainda mais o perigo do regime e menospreza seriamente a paz e a segurança na região".

"Consideramos completamente intolerável que a Coreia do Norte tenha feito um teste nuclear depois que o Conselho de Segurança da ONU tenha condenado energicamente os seus contínuos lançamentos de mísseis balísticos durante este ano", disse Abe em comunicado.

Tóquio e Seul estão em contato permanente com Washington após o teste realizado hoje por volta das 12h30 (horário local, 0h30 em Brasília), e planejam solicitar a convocação de uma nova reunião de emergência do CS para analisar a situação, informou o ministro de Assuntos Exteriores japonês, Taro Kono.

A imprensa oficial norte-coreana anunciou que a bomba de hidrogênio que o país testou com "total sucesso" pode ser instalada em um dos seus mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), o que se for confirmado representaria um perigoso avanço de armas para o regime de Kim Jong-un.

A Coreia do Norte tinha realizado até o momento cinco testes nucleares, dos quais os dois últimos aconteceram em janeiro e setembro de 2016.