Negociadores do Mercosul e da UE retomam negociações a portas fechadas
Brasília, 2 out (EFE).- Negociadores da União Europeia (UE) e do Mercosul iniciam nesta segunda-feira em Brasília uma nova rodada de conversas em torno do acordo comercial que ambos blocos perseguem há quase duas décadas e pretendem concretizar antes do final do ano.
As reuniões, segundo disseram à Agência Efe fontes oficiais, serão sob portas fechadas e darão continuidade aos contatos retomados no último ano e meio, após superar um dos tantos momentos de paralisação do processo.
As mesmas fontes explicaram que neste trecho da negociação deverão ser abordada as sérias diferenças que existem em relação ao setor agrícola, ao qual tanto o Mercosul como a UE atribuem boa parte das dificuldades para alcançar um acordo definitivo.
Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai exigem do bloco europeu uma maior abertura para seus produtos agrícolas, mas um grupo de países liderado pela França, Irlanda e Bélgica prefere deixar a discussão desse assunto para uma próxima reunião.
Frente a essa opinião estaria outro grupo formado por Alemanha, Espanha, Portugal e Itália, entre outros países, que defende a tese de que "chegou a hora" de encarar a parte mais difícil da negociação, a fim de deixar livre o caminho para o anúncio de, pelo menos, um princípio de acordo antes do término deste ano.
Nesta nova rodada de discussões, a intenção do Mercosul é que, pelo menos, seja abordado em Brasília o trecho relativo ao acesso da carne e dos biocombustíveis, como o etanol, ao mercado europeu, algo que os países sul-americanos consideram fundamental para dar um passo adiante nas negociações.
Segundo disseram à Agência Efe fontes comunitárias em Brasília, os países da UE ventilam a possibilidade de oferecer uma quota anual de 70 mil toneladas para a carne bovina do Mercosul, que por sua vez teria demandado um mínimo próximo a 300 mil toneladas, equivalente a quase 3% do mercado de carne europeu.
Na última rodada de contatos, realizada em setembro em Bruxelas, o Brasil, que exerce a presidência semestral do bloco sul-americano, advertiu sobre a necessidade de discutir o relativo ao setor agrícola e, especialmente, os trechos de carnes e etanol.
O Brasil, como o resto dos países do Mercosul, já disse que "compreende" o caráter "sensível" do mercado agrícola para muitos dos países da UE, mas também sublinhou que sem um acordo "satisfatório" nesse parágrafo será "muito difícil" concluir as negociações.
À margem dos problemas que existem nas discussões, ambos blocos ratificaram novamente a "firme vontade política" para levar a bom termo as discussões, sobretudo frente às políticas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos desde a chegada ao poder do presidente Donald Trump.
De fato, tanto o Mercosul como a UE traçaram a meta de anunciar a conclusão do acordo, ou pelo menos um mínimo consenso, na reunião ministerial que a Organização Mundial do Comércio (OMC) terá em dezembro em Buenos Aires.
As reuniões, segundo disseram à Agência Efe fontes oficiais, serão sob portas fechadas e darão continuidade aos contatos retomados no último ano e meio, após superar um dos tantos momentos de paralisação do processo.
As mesmas fontes explicaram que neste trecho da negociação deverão ser abordada as sérias diferenças que existem em relação ao setor agrícola, ao qual tanto o Mercosul como a UE atribuem boa parte das dificuldades para alcançar um acordo definitivo.
Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai exigem do bloco europeu uma maior abertura para seus produtos agrícolas, mas um grupo de países liderado pela França, Irlanda e Bélgica prefere deixar a discussão desse assunto para uma próxima reunião.
Frente a essa opinião estaria outro grupo formado por Alemanha, Espanha, Portugal e Itália, entre outros países, que defende a tese de que "chegou a hora" de encarar a parte mais difícil da negociação, a fim de deixar livre o caminho para o anúncio de, pelo menos, um princípio de acordo antes do término deste ano.
Nesta nova rodada de discussões, a intenção do Mercosul é que, pelo menos, seja abordado em Brasília o trecho relativo ao acesso da carne e dos biocombustíveis, como o etanol, ao mercado europeu, algo que os países sul-americanos consideram fundamental para dar um passo adiante nas negociações.
Segundo disseram à Agência Efe fontes comunitárias em Brasília, os países da UE ventilam a possibilidade de oferecer uma quota anual de 70 mil toneladas para a carne bovina do Mercosul, que por sua vez teria demandado um mínimo próximo a 300 mil toneladas, equivalente a quase 3% do mercado de carne europeu.
Na última rodada de contatos, realizada em setembro em Bruxelas, o Brasil, que exerce a presidência semestral do bloco sul-americano, advertiu sobre a necessidade de discutir o relativo ao setor agrícola e, especialmente, os trechos de carnes e etanol.
O Brasil, como o resto dos países do Mercosul, já disse que "compreende" o caráter "sensível" do mercado agrícola para muitos dos países da UE, mas também sublinhou que sem um acordo "satisfatório" nesse parágrafo será "muito difícil" concluir as negociações.
À margem dos problemas que existem nas discussões, ambos blocos ratificaram novamente a "firme vontade política" para levar a bom termo as discussões, sobretudo frente às políticas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos desde a chegada ao poder do presidente Donald Trump.
De fato, tanto o Mercosul como a UE traçaram a meta de anunciar a conclusão do acordo, ou pelo menos um mínimo consenso, na reunião ministerial que a Organização Mundial do Comércio (OMC) terá em dezembro em Buenos Aires.
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