Catalunha tem dia de greve geral após atuação policial em referendo
Barcelona (Espanha), 2 out (EFE).- A região espanhola da Catalunha enfrenta nesta terça-feira uma greve geral respaldada pelos principais sindicatos e organizações pró-independência, em protesto pela atuação policial do último domingo contra o referendo ilegal de independência.
A convocação está tendo um seguimento "muito elevado" em setores como o transporte, comércio, estiva e agricultura, segundo os sindicatos minoritários, impulsores da mobilização, que a qualificaram de "greve geral".
Mas os sindicatos maioritários, UGT e CC.OO, que são caráter estatal, que se somaram ao protesto, a denominaram "greve no país".
Um total de 24 manifestações fecharam o tráfego em várias vias da Catalunha, provocando retenções, em alguns casos, de mais de 10 quilômetros, segundo o Serviço Catalão de Transporte.
O Governo da Catalunha realizou no último domingo, um referendo separatista, declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional, do qual, segundo o executivo catalão, participaram 2,2 milhões de pessoas.
Durante o dia, aconteceram acusações policiais e despejos de colégios eleitorais por ordem judicial para evitar a votação, que deixaram mais de 800 feridos, dois deles em estado grave, segundo o governo catalão.
Inicialmente o protesto foi convocado para mostrar a rejeição pelas prisões e registros policiais da semana passada para evitar o referendo, mas a ação da polícia no último domingo motivou a mudança do sentido do protesto.
O Governo regional da Catalunha (Generalitat), que já tinha estabelecido uns serviços mínimos para a greve inicial, os rebaixou, de modo que em setores importantes como ferrovia, metrô e ônibus de Barcelona ficam sensivelmente reduzidos, da 50% para 25%.
Espera-se que a greve tenha impacto no transporte público, assim como em outros setores como na administração pública, educação e saúde.
No entanto, UGT e CC.OO da Catalunha preveem que a greve tenha uma incidência mais baixa na indústria. De fato, a principal empresa industrial da Catalunha, a automobilística Seat, planeja manter sua atividade normalmente.
A convocação está tendo um seguimento "muito elevado" em setores como o transporte, comércio, estiva e agricultura, segundo os sindicatos minoritários, impulsores da mobilização, que a qualificaram de "greve geral".
Mas os sindicatos maioritários, UGT e CC.OO, que são caráter estatal, que se somaram ao protesto, a denominaram "greve no país".
Um total de 24 manifestações fecharam o tráfego em várias vias da Catalunha, provocando retenções, em alguns casos, de mais de 10 quilômetros, segundo o Serviço Catalão de Transporte.
O Governo da Catalunha realizou no último domingo, um referendo separatista, declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional, do qual, segundo o executivo catalão, participaram 2,2 milhões de pessoas.
Durante o dia, aconteceram acusações policiais e despejos de colégios eleitorais por ordem judicial para evitar a votação, que deixaram mais de 800 feridos, dois deles em estado grave, segundo o governo catalão.
Inicialmente o protesto foi convocado para mostrar a rejeição pelas prisões e registros policiais da semana passada para evitar o referendo, mas a ação da polícia no último domingo motivou a mudança do sentido do protesto.
O Governo regional da Catalunha (Generalitat), que já tinha estabelecido uns serviços mínimos para a greve inicial, os rebaixou, de modo que em setores importantes como ferrovia, metrô e ônibus de Barcelona ficam sensivelmente reduzidos, da 50% para 25%.
Espera-se que a greve tenha impacto no transporte público, assim como em outros setores como na administração pública, educação e saúde.
No entanto, UGT e CC.OO da Catalunha preveem que a greve tenha uma incidência mais baixa na indústria. De fato, a principal empresa industrial da Catalunha, a automobilística Seat, planeja manter sua atividade normalmente.
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