Futurecom organiza debate sobre a ética dos robôs
São Paulo, 3 out (EFE).- O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), a maior organização profissional do mundo integrada por engenheiros, cientistas e outras profissões relacionadas com o progresso da tecnologia em benefício da humanidade, levou até a Futurecom, em São Paulo, o debate sobre a ética dos robôs e a convivência humana.
"Como podemos criar sistemas de automoção e robótica de forma ética?", é a questão principal elaborada pelo professor Edson Prestes, membro sênior do IEEE, durante a Futurecom, o evento mais importante de Telecomunicação e Tecnologia da Informação na América Latina.
Para Prestes, criar sistemas de forma ética significa idealizar sistemas "que não tenham implicações negativas para a sociedade", que "garantam a segurança dos dados" e "sejam transparentes".
O especialista acredita que a combinação de inteligência artificial e robótica "é brilhante" e pode gerar um "grande número de benefícios à humanidade", que vão desde a ajuda no dia a dia até a geração de emprego.
"Alguns empregos certamente serão destruídos porque se tornarão mecânicos, mas é uma parcela muito pequena. Para cada emprego que é destruído, outros são criados", explicou o professor.
Prestes citou a Amazon ao dizer que a gigante do comércio eletrônico aumentou em 50% o número de robôs em suas operações, mas também aumentou em uma percentagem similar o número de trabalhadores.
Os robôs com inteligência artificial vão desde aspiradores automáticos até um navio autônomo sem tripulação, como o planejado pela inglesa Rolls-Royce.
O professor lembrou que é possível criar laços afetivos com as máquinas, como os robôs de tratamento ou de companhia, e alertou sobre a importância de "ter cuidado com os vínculos" que podem ser estabelecidos.
"Esse laço vai ser mais forte com as crianças e isso representa um risco que precisa ser levado em consideração", advertiu.
Prestes explicou que o objetivo principal do IEEE é "avançar no desenvolvimento humano" e "promover o conforto do ser humano".
"Queremos um futuro melhor de forma ética e ampliando ao máximo o conforto das pessoas, tanto físico como mental. Criando uma sociedade igualitária", concluiu o professor.
Ao todo, 300 conferencistas participarão até o dia 5 de outubro da Futurecom, encontro que conta com a participação das principais operadoras do país e que se dedica às demonstrações da Internet das Coisas em vários setores.
Em 2016, cerca de 22 mil pessoas de 45 países visitaram as mais de 250 empresas expositoras da Futurecom.
"Como podemos criar sistemas de automoção e robótica de forma ética?", é a questão principal elaborada pelo professor Edson Prestes, membro sênior do IEEE, durante a Futurecom, o evento mais importante de Telecomunicação e Tecnologia da Informação na América Latina.
Para Prestes, criar sistemas de forma ética significa idealizar sistemas "que não tenham implicações negativas para a sociedade", que "garantam a segurança dos dados" e "sejam transparentes".
O especialista acredita que a combinação de inteligência artificial e robótica "é brilhante" e pode gerar um "grande número de benefícios à humanidade", que vão desde a ajuda no dia a dia até a geração de emprego.
"Alguns empregos certamente serão destruídos porque se tornarão mecânicos, mas é uma parcela muito pequena. Para cada emprego que é destruído, outros são criados", explicou o professor.
Prestes citou a Amazon ao dizer que a gigante do comércio eletrônico aumentou em 50% o número de robôs em suas operações, mas também aumentou em uma percentagem similar o número de trabalhadores.
Os robôs com inteligência artificial vão desde aspiradores automáticos até um navio autônomo sem tripulação, como o planejado pela inglesa Rolls-Royce.
O professor lembrou que é possível criar laços afetivos com as máquinas, como os robôs de tratamento ou de companhia, e alertou sobre a importância de "ter cuidado com os vínculos" que podem ser estabelecidos.
"Esse laço vai ser mais forte com as crianças e isso representa um risco que precisa ser levado em consideração", advertiu.
Prestes explicou que o objetivo principal do IEEE é "avançar no desenvolvimento humano" e "promover o conforto do ser humano".
"Queremos um futuro melhor de forma ética e ampliando ao máximo o conforto das pessoas, tanto físico como mental. Criando uma sociedade igualitária", concluiu o professor.
Ao todo, 300 conferencistas participarão até o dia 5 de outubro da Futurecom, encontro que conta com a participação das principais operadoras do país e que se dedica às demonstrações da Internet das Coisas em vários setores.
Em 2016, cerca de 22 mil pessoas de 45 países visitaram as mais de 250 empresas expositoras da Futurecom.
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