FMI alerta sobre crescente risco financeiro por contínuo estímulo monetário
Washington, 11 out (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu nesta quarta-feira que o prolongado estímulo monetário está elevando os riscos financeiros, ao aumentar o valor dos ativos e o endividamento global, vulnerabilidades que podem fazer "descarrilar a recuperação econômica".
"Ainda que as águas pareçam calmas, estão sendo criadas vulnerabilidades sob a superfície que podem descarrilar a recuperação global", disse Tobias Adrian, diretor do Departamento de Assuntos Monetários do FMI, ao apresentar o relatório de estabilidade financeira global.
Por isso, alertou aos Bancos Centrais que "uma normalização monetária muita rápida pode provocar turbulências não desejadas nos mercados e dar marcha à ré ao progresso conquistado para os objetivos de inflação".
O Federal Reserv (Fed) dos Estados Unidos iniciou um gradual ajuste monetário, com uma alta das taxas de juros até a categoria atual de 1% e 1,25%, enquanto o Banco Central Europeu continua imerso em um plano de estímulo para apoiar a recuperação.
Neste sentido, Adrian marcou como desafio evitar a "complacência" perante "as crescentes cargas de dívida em empresas e lares e as exageradas valorizações de ativos".
O reporte financeiro do FMI foi divulgado no marco da Assembleia Anual do organismo em Washington, onde foram revistadas para cima as previsões de crescimento global de 3,6% deste ano e de 3,7% no próximo em um ambiente de marcado otimismo.
"Ainda que as águas pareçam calmas, estão sendo criadas vulnerabilidades sob a superfície que podem descarrilar a recuperação global", disse Tobias Adrian, diretor do Departamento de Assuntos Monetários do FMI, ao apresentar o relatório de estabilidade financeira global.
Por isso, alertou aos Bancos Centrais que "uma normalização monetária muita rápida pode provocar turbulências não desejadas nos mercados e dar marcha à ré ao progresso conquistado para os objetivos de inflação".
O Federal Reserv (Fed) dos Estados Unidos iniciou um gradual ajuste monetário, com uma alta das taxas de juros até a categoria atual de 1% e 1,25%, enquanto o Banco Central Europeu continua imerso em um plano de estímulo para apoiar a recuperação.
Neste sentido, Adrian marcou como desafio evitar a "complacência" perante "as crescentes cargas de dívida em empresas e lares e as exageradas valorizações de ativos".
O reporte financeiro do FMI foi divulgado no marco da Assembleia Anual do organismo em Washington, onde foram revistadas para cima as previsões de crescimento global de 3,6% deste ano e de 3,7% no próximo em um ambiente de marcado otimismo.
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