OCDE diz que reverter o "Brexit" seria benéfico para a economia britânica
Londres, 17 out (EFE).- A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) acredita que reverter o "Brexit" através de um segundo referendo ou de outra decisão política seria benéfico para a economia britânica, em um relatório divulgado nesta terça-feira no Reino Unido.
A OCDE indicou em seu "Estudo Econômico do Reino Unido 2017" que, "caso o 'Brexit' seja revertido por uma decisão política (uma mudança de maioria, um novo referendo, etc.), o impacto positivo no crescimento seria significativo".
Em uma coletiva de imprensa em Londres, o secretário-geral da OCDE, o mexicano Ángel Gurría, enfatizou que interessa ao Reino Unido chegar "a um bom acordo" com a União Europeia (UE) para sua saída do bloco.
Gurría considerou que "manter uma relação econômica o mais próxima possível" com a UE "será crucial, tanto para o comércio de bens e serviços, como para o movimento de trabalhadores".
Além disso, o secretário-geral da OCDE disse que o Reino Unido "deverá continuar utilizando a política macroeconômica e fiscal para apoiar a economia" durante e após as negociações com Bruxelas, e advertiu que este país enfrenta "tempos difíceis".
O ministro da Economia britânico, Philip Hammond, detalhou, por sua vez, que o estudo é "uma opinião" da OCDE, mas admitiu que "as recomendações serão estudadas", sobretudo em matéria de produtividade, e que o governo britânico vai considerar outros conselhos para revitalizar a economia nacional.
Já em relação ao cenário proposto de reverter o "Brexit", um porta-voz do governo conservador disse que o Reino Unido "vai sair da UE" e "não haverá um segundo referendo".
Em seu relatório, a OCDE analisa os diversos cenários relativos ao "Brexit" e adverte que uma ruptura das negociações sem o fechamento de um eventual acordo comercial, "propiciará uma reação adversa nos mercados financeiros".
Isto levaria a uma depreciação ainda maior da libra esterlina e à redução da qualidade da dívida soberana britânica, bem como uma queda nos investimentos e uma inflação que frearia a demanda, segundo a OCDE.
A organização internacional vê outros riscos em médio prazo para a economia britânica, como um possível segundo referendo de independência na Escócia, que votou pela permanência na UE em nível regional, e que a resolução da questão da fronteira entre Irlanda e Irlanda do Norte não chegue a bons termos após o "Brexit", o que ameaçaria o processo de paz entre protestantes e católicos.
A OCDE também alerta para uma possível instabilidade política no Reino Unido, depois que as eleições gerais de junho resultaram em um parlamento fragmentado, no qual os conservadores perderam a maioria absoluta.
A OCDE indicou em seu "Estudo Econômico do Reino Unido 2017" que, "caso o 'Brexit' seja revertido por uma decisão política (uma mudança de maioria, um novo referendo, etc.), o impacto positivo no crescimento seria significativo".
Em uma coletiva de imprensa em Londres, o secretário-geral da OCDE, o mexicano Ángel Gurría, enfatizou que interessa ao Reino Unido chegar "a um bom acordo" com a União Europeia (UE) para sua saída do bloco.
Gurría considerou que "manter uma relação econômica o mais próxima possível" com a UE "será crucial, tanto para o comércio de bens e serviços, como para o movimento de trabalhadores".
Além disso, o secretário-geral da OCDE disse que o Reino Unido "deverá continuar utilizando a política macroeconômica e fiscal para apoiar a economia" durante e após as negociações com Bruxelas, e advertiu que este país enfrenta "tempos difíceis".
O ministro da Economia britânico, Philip Hammond, detalhou, por sua vez, que o estudo é "uma opinião" da OCDE, mas admitiu que "as recomendações serão estudadas", sobretudo em matéria de produtividade, e que o governo britânico vai considerar outros conselhos para revitalizar a economia nacional.
Já em relação ao cenário proposto de reverter o "Brexit", um porta-voz do governo conservador disse que o Reino Unido "vai sair da UE" e "não haverá um segundo referendo".
Em seu relatório, a OCDE analisa os diversos cenários relativos ao "Brexit" e adverte que uma ruptura das negociações sem o fechamento de um eventual acordo comercial, "propiciará uma reação adversa nos mercados financeiros".
Isto levaria a uma depreciação ainda maior da libra esterlina e à redução da qualidade da dívida soberana britânica, bem como uma queda nos investimentos e uma inflação que frearia a demanda, segundo a OCDE.
A organização internacional vê outros riscos em médio prazo para a economia britânica, como um possível segundo referendo de independência na Escócia, que votou pela permanência na UE em nível regional, e que a resolução da questão da fronteira entre Irlanda e Irlanda do Norte não chegue a bons termos após o "Brexit", o que ameaçaria o processo de paz entre protestantes e católicos.
A OCDE também alerta para uma possível instabilidade política no Reino Unido, depois que as eleições gerais de junho resultaram em um parlamento fragmentado, no qual os conservadores perderam a maioria absoluta.
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