Duque de Westminster se beneficiou de uso de paraísos fiscais, diz jornal
Londres, 7 nov (EFE).- O sétimo duque de Westminster, Hugh Grosvenor, conseguiu evitar o pagamento de parte dos impostos da herança milionária que recebeu após a morte de seu pai, Gerald Cavendish Grosvenor, graças ao uso de empresas em paraísos fiscais, revelou nesta terça-feira o jornal britânico "The Guardian".
O duque, de 26 anos, evitou a cobrança de certos tributos do Reino Unido ao herdar o império imobiliário controlado pela Grosvenor Group, fundada em 1677, segundo o jornal.
A Grosvenor Group tem propriedades em grande parte dos exclusivos bairros londrinos de Belgravia e Mayfair. Só no Reino Unido, a companhia possui 67 mil hectares de terra. Além disso, a empresa é dona de edíficios na América do Norte, Austrália e Hong Kong.
A partir de dados fiscais obtidos através da investigação jornalística batizada como Paradise Papers, o "The Guardian" afirma que, desde 1999, metade das ações da subsidiária da Grosvenor na América do Norte e na Austrália é controlada de paraísos fiscais.
Em 2000, a Grosvenor International Holdings tinha ativos avaliados em mais de 600 milhões de libras, sendo que 42% das ações eram de propriedade de empresas de fachada em Bermudas e no Panamá.
Um porta-voz da Grosvenor disse ao "The Guardian" que duas pequenas empresas foram abertas no exterior há mais de 50 anos, quando essa era uma prática comum aceita para facilitar a aquisição de alguns ativos fora do Reino Unido.
"Nenhum membro da família (Grosvenor) recebeu nenhum benefício derivado delas, mas, como residentes no Reino Unido, se alguma vez o fizeram, então seriam plenamente responsáveis pelos efeitos fiscais neste país", indicou o porta-voz.
O duque, de 26 anos, evitou a cobrança de certos tributos do Reino Unido ao herdar o império imobiliário controlado pela Grosvenor Group, fundada em 1677, segundo o jornal.
A Grosvenor Group tem propriedades em grande parte dos exclusivos bairros londrinos de Belgravia e Mayfair. Só no Reino Unido, a companhia possui 67 mil hectares de terra. Além disso, a empresa é dona de edíficios na América do Norte, Austrália e Hong Kong.
A partir de dados fiscais obtidos através da investigação jornalística batizada como Paradise Papers, o "The Guardian" afirma que, desde 1999, metade das ações da subsidiária da Grosvenor na América do Norte e na Austrália é controlada de paraísos fiscais.
Em 2000, a Grosvenor International Holdings tinha ativos avaliados em mais de 600 milhões de libras, sendo que 42% das ações eram de propriedade de empresas de fachada em Bermudas e no Panamá.
Um porta-voz da Grosvenor disse ao "The Guardian" que duas pequenas empresas foram abertas no exterior há mais de 50 anos, quando essa era uma prática comum aceita para facilitar a aquisição de alguns ativos fora do Reino Unido.
"Nenhum membro da família (Grosvenor) recebeu nenhum benefício derivado delas, mas, como residentes no Reino Unido, se alguma vez o fizeram, então seriam plenamente responsáveis pelos efeitos fiscais neste país", indicou o porta-voz.
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