Venezuela confirma reunião com detentores de títulos para renegociar dívida
Caracas, 11 nov (EFE).- O governo da Venezuela confirmou neste sábado a reunião convocada para a próxima segunda-feira com os detentores de títulos do Estado venezuelano e da empresa petrolífera PDVSA para renegociar as condições de pagamento da dívida externa do país.
"Seguindo as instruções do presidente Nicolás Maduro, informamos que a reunião da C.P. (Comissão Presidencial) para renegociar os termos da dívida externa", escreveu nas redes sociais o ministro de Economia e Finanças, Simón Zerpa, também vice-presidente de Finanças da PDVSA.
Conforme anunciou Zerpa, a reunião vai acontecer na tarde de segunda-feira no Palácio Blanco, um edifício oficial situado em frente ao Palácio Presidencial de Miraflores.
A reunião foi convocada em 3 de novembro por determinação de Nicolás Maduro, que tinha ordenado dois dias antes a reestruturação e o refinanciamento de toda a dívida externa do governo e da PDVSA para conseguir condições mais favoráveis de pagamento.
Os atrasos que alguns pagamentos de dívida da PDVSA sofreram este mês geraram o temor de uma possível moratória por parte da empresa estatal, cujas exportações de petróleo representam 95% das divisas obtidas pelo Estado venezuelano.
A PDVSA cumpriu em outubro e novembro, apesar dos atrasos, com os dois grandes pagamentos que o Estado venezuelano deveria enfrentar este ano, duas liquidações que somavam cerca de US$ 2 bilhões.
Maduro garantiu que tanto o governo como a empresa estatal de petróleo não pagariam mais vencimentos de dívida externa nas condições existentes a partir do segundo desses pagamentos, que foi realizado no início deste mês.
O governo do país sul-americano viu sua capacidade de financiamento externo ser gravemente afetada, já que muitos dos seus credores potenciais não reconhecem a dívida que não é aprovada pelo parlamento, e porque o Executivo não apresenta orçamentos, nem leis, desde a vitória opositora nas eleições legislativas de dezembro de 2015.
As sanções financeiras adotadas pelos Estados Unidos em agosto - que proíbem investidores nos EUA de negociar novas dívidas com o governo venezuelano e a PDVSA - asfixiaram ainda mais o acesso da Venezuela ao crédito, e o país se viu obrigado a sacrificar as importações de alimentos e de outros produtos básicos para cumprir com seus compromissos.
"Seguindo as instruções do presidente Nicolás Maduro, informamos que a reunião da C.P. (Comissão Presidencial) para renegociar os termos da dívida externa", escreveu nas redes sociais o ministro de Economia e Finanças, Simón Zerpa, também vice-presidente de Finanças da PDVSA.
Conforme anunciou Zerpa, a reunião vai acontecer na tarde de segunda-feira no Palácio Blanco, um edifício oficial situado em frente ao Palácio Presidencial de Miraflores.
A reunião foi convocada em 3 de novembro por determinação de Nicolás Maduro, que tinha ordenado dois dias antes a reestruturação e o refinanciamento de toda a dívida externa do governo e da PDVSA para conseguir condições mais favoráveis de pagamento.
Os atrasos que alguns pagamentos de dívida da PDVSA sofreram este mês geraram o temor de uma possível moratória por parte da empresa estatal, cujas exportações de petróleo representam 95% das divisas obtidas pelo Estado venezuelano.
A PDVSA cumpriu em outubro e novembro, apesar dos atrasos, com os dois grandes pagamentos que o Estado venezuelano deveria enfrentar este ano, duas liquidações que somavam cerca de US$ 2 bilhões.
Maduro garantiu que tanto o governo como a empresa estatal de petróleo não pagariam mais vencimentos de dívida externa nas condições existentes a partir do segundo desses pagamentos, que foi realizado no início deste mês.
O governo do país sul-americano viu sua capacidade de financiamento externo ser gravemente afetada, já que muitos dos seus credores potenciais não reconhecem a dívida que não é aprovada pelo parlamento, e porque o Executivo não apresenta orçamentos, nem leis, desde a vitória opositora nas eleições legislativas de dezembro de 2015.
As sanções financeiras adotadas pelos Estados Unidos em agosto - que proíbem investidores nos EUA de negociar novas dívidas com o governo venezuelano e a PDVSA - asfixiaram ainda mais o acesso da Venezuela ao crédito, e o país se viu obrigado a sacrificar as importações de alimentos e de outros produtos básicos para cumprir com seus compromissos.
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