Produção de petróleo da Venezuela cai 130 mil barris em um mês
Caracas, 13 nov (EFE).- A produção diária da empresa estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) caiu 130 mil barris em outubro em relação ao mês anterior, segundo números da própria companhia divulgados nesta segunda-feira pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Segundo estes dados, a PDVSA produziu em outubro 1,99 milhões barris diários, frente aos 2,08 milhões que tinha produzido em setembro. Os números da Opep mostram que é a primeira vez em 28 anos que a produção de petróleo venezuelano fica abaixo dos 2 milhões de barris diários.
De 2015 até outubro de 2017, a diferença na produção diária de petróleo na Venezuela é de 699 mil barris.
Representantes do governo venezuelano e da PDVSA devem se reunir hoje com seus credores com a intenção de renegociar toda a dívida externa estatal.
Apesar de alguns atrasos que fez surgir o temor de uma moratória para a empresa, a PDVSA cumpriu nas últimas semanas com os dois grandes vencimentos (de cerca de US$ 2 bilhões) que deveria arcar nesta parte final de ano.
O presidente Nicolás Maduro anunciou no início de novembro que o segundo destes pagamentos da PDVSA seria o último que o Estado venezuelano realizaria nas atuais condições.
Maduro ordenou então a criação de uma comissão para renegociar a dívida, com o objetivo de refinanciá-la e reestruturá-la para obter melhores condições de pagamento.
Para isso, a Venezuela - que já obteve da Rússia a reestruturação de US$ 3 bilhões de dívida - precisa do acordo dos seus credores.
Além disso, a legislação venezuelana estabelece que qualquer operação de endividamento que envolva a emissão de dívida ou troca da mesma efetuada com entes privados, organizações multilaterais ou com qualquer governo estrangeiro deve passar pela revisão e aprovação do Parlamento.
Diante disso, o Parlamento, um poder de maioria opositora que não é obedecido pelo governo de Maduro, já advertiu que não reconhecerá a reestruturação da dívida se sua aprovação não for submetida ao debate.
Segundo estes dados, a PDVSA produziu em outubro 1,99 milhões barris diários, frente aos 2,08 milhões que tinha produzido em setembro. Os números da Opep mostram que é a primeira vez em 28 anos que a produção de petróleo venezuelano fica abaixo dos 2 milhões de barris diários.
De 2015 até outubro de 2017, a diferença na produção diária de petróleo na Venezuela é de 699 mil barris.
Representantes do governo venezuelano e da PDVSA devem se reunir hoje com seus credores com a intenção de renegociar toda a dívida externa estatal.
Apesar de alguns atrasos que fez surgir o temor de uma moratória para a empresa, a PDVSA cumpriu nas últimas semanas com os dois grandes vencimentos (de cerca de US$ 2 bilhões) que deveria arcar nesta parte final de ano.
O presidente Nicolás Maduro anunciou no início de novembro que o segundo destes pagamentos da PDVSA seria o último que o Estado venezuelano realizaria nas atuais condições.
Maduro ordenou então a criação de uma comissão para renegociar a dívida, com o objetivo de refinanciá-la e reestruturá-la para obter melhores condições de pagamento.
Para isso, a Venezuela - que já obteve da Rússia a reestruturação de US$ 3 bilhões de dívida - precisa do acordo dos seus credores.
Além disso, a legislação venezuelana estabelece que qualquer operação de endividamento que envolva a emissão de dívida ou troca da mesma efetuada com entes privados, organizações multilaterais ou com qualquer governo estrangeiro deve passar pela revisão e aprovação do Parlamento.
Diante disso, o Parlamento, um poder de maioria opositora que não é obedecido pelo governo de Maduro, já advertiu que não reconhecerá a reestruturação da dívida se sua aprovação não for submetida ao debate.
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