Governo Trump entra com ação para impedir fusão entre AT&T e Time Warner
Washington, 20 nov (EFE).- O governo dos Estados Unidos entrou com uma ação nesta segunda-feira na Corte Federal do Distrito de Columbia com o objetivo de impedir a fusão entre a AT&T e o grupo Time Warner por considerar que a operação prejudicaria os consumidores americanos por reduzir a concorrência no setor.
"Se for permitida a execução, essa fusão prejudicará os consumidores ao reduzir substancialmente a concorrência no setor tradicional de distribuição e ao desacelerar a concorrência online", afirmou o Departamento de Justiça dos EUA na ação.
O texto argumenta que essa falta de competitividade ocasionaria aumento de preços, afetando diretamente o bolso dos americanos.
O acordo entre as duas empresas, avaliado em US$ 108 bilhões, seria uma das maiores fusões da história do país.
Entre os diversos produtos que envolvidos no acordo estão os canais "CNN", "TNT" e "HBO", a Warner Bros, assim como os direitos de transmissão da NBA e da MLB, as ligas nacionais de basquete e de beisebol dos EUA, respectivamente.
"Não temos nenhuma intenção que vá além do exige o cumprimento da lei. Nunca vi uma oposição assim a um acordo por parte do Departamento de Justiça", disse em entrevista coletiva após o anúncio da ação do governo o presidente da AT&T, Randall Stephenson.
Nas últimas semanas, a imprensa tem indicado que o governo de Trump tinha colocado como condição para aprovar a fusão que a "CNN", uma das joias do grupo Time Warner e muito criticada pelo presidente pela cobertura feita pela emissora, fosse vendida.
Outra sugestão era a negociação da DirecTV, da AT&T.
Nesse sentido, a ação do governo acusa a Time Warner de ter atrapalhado a opção por ter pedido um preço alto demais pela "CNN".
Stephenson não descartou a hipótese de a ação estar ligada à tensa relação entre Trump e a CNN, chamada pelo presidente de "fake news". Durante a campanha, o empresário republicano chegou a afirmar que, se fosse eleito, vetaria qualquer fusão.
A AT&T registrou em 2016 um lucro de US$ 163 bilhões, o que a transforma na maior empresa de telecomunicações do mundo. Já a Time Warner obteve no mesmo período US$ 29,3 bilhões.
"Se for permitida a execução, essa fusão prejudicará os consumidores ao reduzir substancialmente a concorrência no setor tradicional de distribuição e ao desacelerar a concorrência online", afirmou o Departamento de Justiça dos EUA na ação.
O texto argumenta que essa falta de competitividade ocasionaria aumento de preços, afetando diretamente o bolso dos americanos.
O acordo entre as duas empresas, avaliado em US$ 108 bilhões, seria uma das maiores fusões da história do país.
Entre os diversos produtos que envolvidos no acordo estão os canais "CNN", "TNT" e "HBO", a Warner Bros, assim como os direitos de transmissão da NBA e da MLB, as ligas nacionais de basquete e de beisebol dos EUA, respectivamente.
"Não temos nenhuma intenção que vá além do exige o cumprimento da lei. Nunca vi uma oposição assim a um acordo por parte do Departamento de Justiça", disse em entrevista coletiva após o anúncio da ação do governo o presidente da AT&T, Randall Stephenson.
Nas últimas semanas, a imprensa tem indicado que o governo de Trump tinha colocado como condição para aprovar a fusão que a "CNN", uma das joias do grupo Time Warner e muito criticada pelo presidente pela cobertura feita pela emissora, fosse vendida.
Outra sugestão era a negociação da DirecTV, da AT&T.
Nesse sentido, a ação do governo acusa a Time Warner de ter atrapalhado a opção por ter pedido um preço alto demais pela "CNN".
Stephenson não descartou a hipótese de a ação estar ligada à tensa relação entre Trump e a CNN, chamada pelo presidente de "fake news". Durante a campanha, o empresário republicano chegou a afirmar que, se fosse eleito, vetaria qualquer fusão.
A AT&T registrou em 2016 um lucro de US$ 163 bilhões, o que a transforma na maior empresa de telecomunicações do mundo. Já a Time Warner obteve no mesmo período US$ 29,3 bilhões.