Indicado de Trump para dirigir o Fed prevê que os juros "subam um pouco mais"
Washington, 28 nov (EFE).- O nomeado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para comandar o Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, afirmou nesta terça-feira que espera que as taxas de juros "subam um pouco mais", ao defender o legado da presidente em fim de mandato, Janet Yellen.
"Esperamos que as taxas de juros subam um pouco mais e o volume do nosso balanço gradualmente se reduza", afirmou Powell na sua primeira audiência de confirmação perante o Comitê Bancário do Senado, o que representa um apoio à política monetária atual do banco central americano.
O organismo dirigido por Yellen, que deixará o cargo em fevereiro de 2018, elevou as taxas de juros em duas ocasiões ao longo deste ano, até o patamar atual de entre 1% e 1,25%, e se prevê um novo aumento na sua última reunião do ano, em meados de dezembro, levando em conta a boa saúde econômica dos EUA.
Powell, de 64 anos e que faz parte da Junta de Governadores desde 2012, afirmou que foram "pacientes na hora de retirar o estímulo monetário e essa paciência funcionou bem".
"O crescimento subiu (...) e é hora de normalizar as taxas de juros", acrescentou, ao comentar o atual ritmo anual de crescimento econômico, que encadeou dois trimestres consecutivos acima de 3%.
Sobre o fortalecimento do marco de regulação impulsionado pelo governo de Barack Obama em 2010 para prevenir outras crises financeiras, algo que foi criticado por Trump por afogar o fluxo de crédito, Powell ofereceu uma resposta conciliadora.
"Continuaremos considerando maneiras de suavizar a carga reguladora, mas também preservaremos as reformas fundamentais: fortes níveis de capital e liquidez, teste de resistência e planos de resolução de entidades", afirmou perante os senadores.
Powell, indicado por Trump no final de outubro, não deve enfrentar muita oposição na sua confirmação no Senado, dada a maioria republicana e seu continuísmo em relação às políticas de Yellen.
"Esperamos que as taxas de juros subam um pouco mais e o volume do nosso balanço gradualmente se reduza", afirmou Powell na sua primeira audiência de confirmação perante o Comitê Bancário do Senado, o que representa um apoio à política monetária atual do banco central americano.
O organismo dirigido por Yellen, que deixará o cargo em fevereiro de 2018, elevou as taxas de juros em duas ocasiões ao longo deste ano, até o patamar atual de entre 1% e 1,25%, e se prevê um novo aumento na sua última reunião do ano, em meados de dezembro, levando em conta a boa saúde econômica dos EUA.
Powell, de 64 anos e que faz parte da Junta de Governadores desde 2012, afirmou que foram "pacientes na hora de retirar o estímulo monetário e essa paciência funcionou bem".
"O crescimento subiu (...) e é hora de normalizar as taxas de juros", acrescentou, ao comentar o atual ritmo anual de crescimento econômico, que encadeou dois trimestres consecutivos acima de 3%.
Sobre o fortalecimento do marco de regulação impulsionado pelo governo de Barack Obama em 2010 para prevenir outras crises financeiras, algo que foi criticado por Trump por afogar o fluxo de crédito, Powell ofereceu uma resposta conciliadora.
"Continuaremos considerando maneiras de suavizar a carga reguladora, mas também preservaremos as reformas fundamentais: fortes níveis de capital e liquidez, teste de resistência e planos de resolução de entidades", afirmou perante os senadores.
Powell, indicado por Trump no final de outubro, não deve enfrentar muita oposição na sua confirmação no Senado, dada a maioria republicana e seu continuísmo em relação às políticas de Yellen.
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