Automação pode mudar perfil de 375 milhões de trabalhadores até 2030
Miami, 30 nov (EFE).- Entre 75 milhões e 375 milhões de pessoas, a maioria nos países desenvolvidos, podem precisar mudar de emprego até 2030 como consequência da automação, segundo um estudo realizado pelo McKinsey Global Institute e divulgado nesta quinta-feira.
O estudo "Trabalhos perdidos, trabalhos ganhos: transições da força de trabalho em uma era de automação", que abrange 46 países, analisa aspectos como a produtividade e o crescimento, os recursos naturais, os mercados de trabalho, o impacto econômico da tecnologia e da inovação, e a urbanização.
Os pesquisadores concluem que, do ponto de vista do trabalho, a difusão da automação, termo que inclui o uso de robôs e de inteligência artificial, irá gerar mudanças no emprego dos humanos, mas não será o apocalipse que alguns imaginam.
De acordo com os autores do estudo, o grau em que essas tecnologias substituirão os trabalhadores dependerá do "ritmo do seu desenvolvimento e adoção, do crescimento econômico e do crescimento da demanda de trabalho".
Atualmente, existe do ponto de vista técnico o potencial para automatizar aproximadamente metade das atividades trabalhistas em nível global e um terço das atividades que compreendem seis a cada 10 ocupações de hoje em dia pode ser automatizado.
No entanto, a porcentagem das atividades que estarão automatizadas efetivamente em 2030 será provavelmente menor, devido a fatores técnicos, econômicos e sociais que fazem variar muito dependendo do país.
Entre os 46 países analisados, há aqueles onde a proporção de horas trabalhadas que serão automatizadas daqui a 2030 é quase inexistente, até outros onde chegarão a um terço do total. A média de atividades automatizadas pode ser 15%, segundo o estudo.
Nos países desenvolvidos, em razão do aumento dos níveis salariais e dos incentivos para adotar tecnologias deste tipo, o grau de automação será maior do que em outros que estão em desenvolvimento.
Se a média global de automação será 15%, no Japão esse número pode chegar a 26%; na Alemanha, a 24%; nos Estados Unidos, a 23%; na China, a 16%, e na Índia, a 9%.
No Brasil, essa proporção estará em torno de 15%, enquanto no México, em 13%, na Colômbia e no Chile, em torno de 11%, na Argentina, acima de 10%, na Costa Rica, ao redor de 9%, e no Peru, acima de 7%.
O estudo indica que a automação transformará o mundo do trabalho não só pelo desaparecimento ou pela redução de algumas ocupações, mas porque mudará as existentes e criará outras que hoje ainda não existem.
O número de trabalhadores que deverão mudar de categoria ocupacional daqui até 2030 será de 75 milhões a 375 milhões, o que significa de 3% a 14% da força de trabalho global.
"A adoção de tecnologia pode e frequentemente causa deslocamentos trabalhistas a curto prazo, mas a história mostra que, com o tempo, cria diversos novos empregos e suscita a demanda dos já existentes, o que inclusive mantém e supera o número de empregos que destrói, já que eleva a produtividade do trabalho", afirmam os autores do estudo.
O estudo "Trabalhos perdidos, trabalhos ganhos: transições da força de trabalho em uma era de automação", que abrange 46 países, analisa aspectos como a produtividade e o crescimento, os recursos naturais, os mercados de trabalho, o impacto econômico da tecnologia e da inovação, e a urbanização.
Os pesquisadores concluem que, do ponto de vista do trabalho, a difusão da automação, termo que inclui o uso de robôs e de inteligência artificial, irá gerar mudanças no emprego dos humanos, mas não será o apocalipse que alguns imaginam.
De acordo com os autores do estudo, o grau em que essas tecnologias substituirão os trabalhadores dependerá do "ritmo do seu desenvolvimento e adoção, do crescimento econômico e do crescimento da demanda de trabalho".
Atualmente, existe do ponto de vista técnico o potencial para automatizar aproximadamente metade das atividades trabalhistas em nível global e um terço das atividades que compreendem seis a cada 10 ocupações de hoje em dia pode ser automatizado.
No entanto, a porcentagem das atividades que estarão automatizadas efetivamente em 2030 será provavelmente menor, devido a fatores técnicos, econômicos e sociais que fazem variar muito dependendo do país.
Entre os 46 países analisados, há aqueles onde a proporção de horas trabalhadas que serão automatizadas daqui a 2030 é quase inexistente, até outros onde chegarão a um terço do total. A média de atividades automatizadas pode ser 15%, segundo o estudo.
Nos países desenvolvidos, em razão do aumento dos níveis salariais e dos incentivos para adotar tecnologias deste tipo, o grau de automação será maior do que em outros que estão em desenvolvimento.
Se a média global de automação será 15%, no Japão esse número pode chegar a 26%; na Alemanha, a 24%; nos Estados Unidos, a 23%; na China, a 16%, e na Índia, a 9%.
No Brasil, essa proporção estará em torno de 15%, enquanto no México, em 13%, na Colômbia e no Chile, em torno de 11%, na Argentina, acima de 10%, na Costa Rica, ao redor de 9%, e no Peru, acima de 7%.
O estudo indica que a automação transformará o mundo do trabalho não só pelo desaparecimento ou pela redução de algumas ocupações, mas porque mudará as existentes e criará outras que hoje ainda não existem.
O número de trabalhadores que deverão mudar de categoria ocupacional daqui até 2030 será de 75 milhões a 375 milhões, o que significa de 3% a 14% da força de trabalho global.
"A adoção de tecnologia pode e frequentemente causa deslocamentos trabalhistas a curto prazo, mas a história mostra que, com o tempo, cria diversos novos empregos e suscita a demanda dos já existentes, o que inclusive mantém e supera o número de empregos que destrói, já que eleva a produtividade do trabalho", afirmam os autores do estudo.
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