Moody's eleva nota da Argentina para B2, com perspectivas estáveis
Buenos Aires, 29 nov (EFE).- A agência de classificação de risco Moody's subiu nesta quarta-feira a nota da Argentina em um grau, para B2, com perspectivas estáveis, ao avaliar as reformas realizadas pelo governo e considerar que provavelmente continuarão.
Em um comunicado, a agência americana explicou que revisou para cima a qualificação da dívida argentina - apesar de permanecer dentro do chamado "vínculo indesejável" - pelo "histórico de reformas macroeconômicas que estão começando a lidar com distorções de longa data da economia" do país.
Além disso, indicou que o segundo fator para a melhoria é "a probabilidade das reformas continuarem" e que, por sua vez, "sustentará o retorno recente ao caminho do crescimento econômico".
No entanto, a Moody's ressaltou como os principais problemas da Argentina o déficit fiscal "ainda elevado" e a dependência de fontes de financiamento externo, o que aumenta sua vulnerabilidade a eventos de risco externo, afirmou a agência.
Além desta avaliação da dívida a longo prazo, a agência também apreciou um menor risco para bônus e depósitos em pesos argentinos.
Entre os aspectos promovidos pelo governo de Mauricio Macri, desde o final do ano de 2015, o que foi elogiado pela Moody's estão a liberalização do câmbio, uma conta de capital aberto, um banco central "independente" com metas de inflação plurianuais e estatísticas públicas "mais confiáveis".
A combinação dessas reformas aumentou as perspectivas de crescimento econômico, diz o texto enviado pela agência de notação de crédito, elogiando que o Executivo "também visa" reduzir o déficit fiscal em 2018 e 2019.
Como argumento para prever a manutenção dessas políticas, a Moody's disse que as eleições legislativas do mês passado, em que o partido no poder foi imposto, "fortaleceram a posição política do governo".
Em relação com o futuro, uma eventual melhoria do grau dependerá da "continuação e aprofundamento da direção política positiva" de Macri, dentre as quais a agência apontou como um fator "particularmente importante" para a redução "contínuo e sustentável" do déficit fiscal e da inflação.
Por outro lado, se o déficit fiscal não reverte sua tendência ascendente, ou se houver um aumento nas vulnerabilidades externas, "incluindo uma queda drástica das reservas internacionais oficiais", a Moody's advertiu que a revisão seria baixa.
Por último, a agência americana prevê que a economia argentina cresça 3% este ano e 3,5% no próximo, o que atribui, como fatores principais, o aumento da confiança empresarial e dos consumidores e as maiores taxas de investimento.
Em um comunicado, a agência americana explicou que revisou para cima a qualificação da dívida argentina - apesar de permanecer dentro do chamado "vínculo indesejável" - pelo "histórico de reformas macroeconômicas que estão começando a lidar com distorções de longa data da economia" do país.
Além disso, indicou que o segundo fator para a melhoria é "a probabilidade das reformas continuarem" e que, por sua vez, "sustentará o retorno recente ao caminho do crescimento econômico".
No entanto, a Moody's ressaltou como os principais problemas da Argentina o déficit fiscal "ainda elevado" e a dependência de fontes de financiamento externo, o que aumenta sua vulnerabilidade a eventos de risco externo, afirmou a agência.
Além desta avaliação da dívida a longo prazo, a agência também apreciou um menor risco para bônus e depósitos em pesos argentinos.
Entre os aspectos promovidos pelo governo de Mauricio Macri, desde o final do ano de 2015, o que foi elogiado pela Moody's estão a liberalização do câmbio, uma conta de capital aberto, um banco central "independente" com metas de inflação plurianuais e estatísticas públicas "mais confiáveis".
A combinação dessas reformas aumentou as perspectivas de crescimento econômico, diz o texto enviado pela agência de notação de crédito, elogiando que o Executivo "também visa" reduzir o déficit fiscal em 2018 e 2019.
Como argumento para prever a manutenção dessas políticas, a Moody's disse que as eleições legislativas do mês passado, em que o partido no poder foi imposto, "fortaleceram a posição política do governo".
Em relação com o futuro, uma eventual melhoria do grau dependerá da "continuação e aprofundamento da direção política positiva" de Macri, dentre as quais a agência apontou como um fator "particularmente importante" para a redução "contínuo e sustentável" do déficit fiscal e da inflação.
Por outro lado, se o déficit fiscal não reverte sua tendência ascendente, ou se houver um aumento nas vulnerabilidades externas, "incluindo uma queda drástica das reservas internacionais oficiais", a Moody's advertiu que a revisão seria baixa.
Por último, a agência americana prevê que a economia argentina cresça 3% este ano e 3,5% no próximo, o que atribui, como fatores principais, o aumento da confiança empresarial e dos consumidores e as maiores taxas de investimento.
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