MP da Venezuela abre investigação contra ex-ministro Rafael Ramírez
Caracas, 12 dez (EFE).- O procurador-geral da Venezuela, Tareq Saab, informou nesta terça-feira que o Ministério Público (MP) abriu uma "investigação penal" contra o ex-ministro de Petróleo Rafael Ramírez por documentos que o incriminam "diretamente" em "operações de intermediação de compra e venda de petróleo".
"Decidimos abrir uma investigação penal (...) ao cidadão Rafael Ramírez (...) porque em um dos documentos que encontramos o cidadão Diego Salazar o aponta diretamente, o incrimina diretamente como o seu parceiro direto em operações de intermediação de compra e venda de petróleo", revelou Saab em entrevista coletiva.
O procurador apontou que estas investigações fazem parte das indagações do MP venezuelano sobre a utilização da Banca Privada de Andorra (BPA) para lavagem de dinheiro calculada em US$ 4,96 bilhões (R$ 16,44 bilhões).
Saab indicou que estes documentos nos quais Ramírez é incriminado por Salazar, seu primo e que também trabalhou na Petróleos da Venezuela (PDVSA), foram encontrados nos tribunais de primeira instância de Andorra "datados de 30 de novembro de 2012".
Estes papéis foram conseguidos pelo MP durante revistas às propriedades de Salazar, acrescentou o procurador.
Ramírez deixou seu cargo de embaixador da Venezuela na ONU no último dia 4 de dezembro depois que, afirmou em uma carta, atendia a um pedido do presidente Nicolás Maduro.
Pelo menos 65 diretores da PDVSA, incluindo seus dois últimos presidentes, Eulogio del Pino e Nelson Martínez, foram presos nas últimas semanas acusados de danos ao patrimônio nacional.
"Decidimos abrir uma investigação penal (...) ao cidadão Rafael Ramírez (...) porque em um dos documentos que encontramos o cidadão Diego Salazar o aponta diretamente, o incrimina diretamente como o seu parceiro direto em operações de intermediação de compra e venda de petróleo", revelou Saab em entrevista coletiva.
O procurador apontou que estas investigações fazem parte das indagações do MP venezuelano sobre a utilização da Banca Privada de Andorra (BPA) para lavagem de dinheiro calculada em US$ 4,96 bilhões (R$ 16,44 bilhões).
Saab indicou que estes documentos nos quais Ramírez é incriminado por Salazar, seu primo e que também trabalhou na Petróleos da Venezuela (PDVSA), foram encontrados nos tribunais de primeira instância de Andorra "datados de 30 de novembro de 2012".
Estes papéis foram conseguidos pelo MP durante revistas às propriedades de Salazar, acrescentou o procurador.
Ramírez deixou seu cargo de embaixador da Venezuela na ONU no último dia 4 de dezembro depois que, afirmou em uma carta, atendia a um pedido do presidente Nicolás Maduro.
Pelo menos 65 diretores da PDVSA, incluindo seus dois últimos presidentes, Eulogio del Pino e Nelson Martínez, foram presos nas últimas semanas acusados de danos ao patrimônio nacional.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.