Maior central operária argentina convoca greve contra reforma da previdência
Buenos Aires, 18 dez (EFE).- A Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central operária da Argentina, convocou nesta segunda-feira uma greve nacional de 24 horas em rejeição à polêmica reforma da previdência que o governo tentará aprovar hoje na Câmara dos Deputados.
"Constitui um desconto dos salários de aposentados, pensionistas e dos setores mais vulneráveis da sociedade", denunciou Juan Carlos Schmid, um dos três secretários-gerais da central, em uma coletiva de imprensa na qual anunciou a greve, que começará às 12h (horário local, 13h de Brasília) e se estenderá até amanhã.
Segundo esclareceu, para que os trabalhadores possam voltar aos seus lares, a greve no sistema de transporte não começará de forma integral até a meia-noite desta segunda-feira.
Nos outros setores, as atividades serão paralisadas "progressivamente" durante o dia para mostrar "rejeição absoluta" a um projeto de lei promovido pelo Executivo de Mauricio Macri e que já foi aprovado no Senado.
Segundo Schmid, desde a CGT o repudiam porque não participaram da sua articulação e nem de seu debate e, sobretudo, porque mantém uma "lógica" que não podem compartilhar "em nenhum dos seus termos".
Para que, apontou, deixem de acusar o sindicato de recorrer somente "ao protesto", propôs ao Executivo e às forças parlamentares que tenham o "sentido comum" de convocar uma consulta popular com o objetivo de "ver se a sociedade argentina está de acordo a levar adiante um ajuste desta natureza".
A atual lei estabelece um ajuste semestral com base na arrecadação da Previdência Social e a variação salarial, enquanto a proposta lançada pelo Governo fixou que será trimestral e será calculada entre a inflação e os aumentos de salários.
A sessão na Câmara Baixa na qual haveria o debate sobre a norma na quinta-feira teve que ser suspensa pelas cenas de insultos e agressões entre os parlamentares, que ganhou tinturas de maior violência nas ruas limítrofes, onde houve fortes enfrentamentos entre manifestantes e forças de segurança, que reprimiram e detiveram vários deles.
Schmid destacou que nesta segunda-feira ocorreu "uma mudança" nesse sentido e, diferentemente da passada semana, não há soldados de Gendarmaria - força de natureza militar dependente do Ministério de Segurança - nos arredores do Parlamento.
"Esperamos que tenham a prudência e o tato que não tiveram outro dia", apontou.
Nesse sentido, Héctor Daer, outro dos líderes da CGT, pediu às forças de segurança e manifestantes que sejam responsáveis e não caiam na "violência" dos outros dias.
"Constitui um desconto dos salários de aposentados, pensionistas e dos setores mais vulneráveis da sociedade", denunciou Juan Carlos Schmid, um dos três secretários-gerais da central, em uma coletiva de imprensa na qual anunciou a greve, que começará às 12h (horário local, 13h de Brasília) e se estenderá até amanhã.
Segundo esclareceu, para que os trabalhadores possam voltar aos seus lares, a greve no sistema de transporte não começará de forma integral até a meia-noite desta segunda-feira.
Nos outros setores, as atividades serão paralisadas "progressivamente" durante o dia para mostrar "rejeição absoluta" a um projeto de lei promovido pelo Executivo de Mauricio Macri e que já foi aprovado no Senado.
Segundo Schmid, desde a CGT o repudiam porque não participaram da sua articulação e nem de seu debate e, sobretudo, porque mantém uma "lógica" que não podem compartilhar "em nenhum dos seus termos".
Para que, apontou, deixem de acusar o sindicato de recorrer somente "ao protesto", propôs ao Executivo e às forças parlamentares que tenham o "sentido comum" de convocar uma consulta popular com o objetivo de "ver se a sociedade argentina está de acordo a levar adiante um ajuste desta natureza".
A atual lei estabelece um ajuste semestral com base na arrecadação da Previdência Social e a variação salarial, enquanto a proposta lançada pelo Governo fixou que será trimestral e será calculada entre a inflação e os aumentos de salários.
A sessão na Câmara Baixa na qual haveria o debate sobre a norma na quinta-feira teve que ser suspensa pelas cenas de insultos e agressões entre os parlamentares, que ganhou tinturas de maior violência nas ruas limítrofes, onde houve fortes enfrentamentos entre manifestantes e forças de segurança, que reprimiram e detiveram vários deles.
Schmid destacou que nesta segunda-feira ocorreu "uma mudança" nesse sentido e, diferentemente da passada semana, não há soldados de Gendarmaria - força de natureza militar dependente do Ministério de Segurança - nos arredores do Parlamento.
"Esperamos que tenham a prudência e o tato que não tiveram outro dia", apontou.
Nesse sentido, Héctor Daer, outro dos líderes da CGT, pediu às forças de segurança e manifestantes que sejam responsáveis e não caiam na "violência" dos outros dias.
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