"Nossos avós podem ficar tranquilos", diz Macri após reforma da previdência
Buenos Aires, 19 dez (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, ressaltou nesta terça-feira que os idosos do país "podem ficar tranquilos" após a aprovação no Congresso de uma reforma do sistema de previdência promovida pelo governo que gerou forte rejeição social e política e violentos protestos na rua.
"O que fizemos com esta reforma é garantir durante os próximos anos uma fórmula que os defenda do maior mal que sofreram, a inflação, contra a qual estamos lutando, mas não conseguimos vencer", disse o presidente em entrevista coletiva em Buenos Aires.
Esta nova lei modifica a fórmula para calcular os reajustes das aposentadorias e, segundo a oposição e sindicatos, trará cortes nos setores mais vulneráveis. Para Macri, a reforma vai garantir que as aposentadorias sempre estarão "um pouco acima da inflação", de forma trimestral.
A legislação que estava vigente, até agora, estabelecia um ajuste semestral com base na arrecadação da Previdência Social e na variação salarial.
Macri lembrou que a nova medida foi estipulada "com uma maioria de governadores" provinciais, que têm grande influência sobre os legisladores, dentro de um pacote de reformas realizadas através de "consensos básicos".
O projeto foi aprovado hoje com 127 votos a favor - dos deputados da coalizão governista e de legisladores da oposição que respondiam aos governadores - contra 117 e duas abstenções.
Macri assinalou que "são muitas as reformas", que é preciso encará-las para construir uma Argentina que "inclua a todos", e considerou que "não pode haver desperdício" quando há "tanta gente na pobreza".
"Todas essas mudanças geram incômodo, mas são necessárias", afirmou o presidente, que acrescentou que não chegou ao poder "para esconder os problemas para debaixo do tapete".
Por outro lado, Macri se referiu ao bônus econômico adicional que, através de um decreto, servirá para compensar a perda que se prevê que os aposentados vão sofrer no primeiro trimestre do ano devido à transição pela mudança de fórmula.
Concretamente, na reunião da última sexta-feira entre integrantes do governo, legisladores governistas, opositores e vários governadores provinciais, foi acordado que, paralelamente à lei, será lançado um bônus adicional único de até 750 pesos argentinos (US$ 43) para os aposentados que recebem uma pensão de até 10 mil pesos (US$ 571), que são 70% do total e também para todos os beneficiados pelo programa Atribuição Universal por Filho, que envolve 4 milhões de crianças.
"Acreditamos que isto suavizou a implementação desta mudança de fórmula e sobretudo contém os que têm a (aposentadoria) mínima", afirmou Macri.
"Nossos avós podem ficar tranquilos, que não vai haver outro golpe que reduza o que estão ganhando. Vão estar melhor do que estão este ano", ressaltou o presidente.
Nesta mesma tarde, e após um recesso, continuará a sessão parlamentar para debater outras iniciativas governistas como a reforma tributária, que conta com menos oposição que a da previdência.
"O que fizemos com esta reforma é garantir durante os próximos anos uma fórmula que os defenda do maior mal que sofreram, a inflação, contra a qual estamos lutando, mas não conseguimos vencer", disse o presidente em entrevista coletiva em Buenos Aires.
Esta nova lei modifica a fórmula para calcular os reajustes das aposentadorias e, segundo a oposição e sindicatos, trará cortes nos setores mais vulneráveis. Para Macri, a reforma vai garantir que as aposentadorias sempre estarão "um pouco acima da inflação", de forma trimestral.
A legislação que estava vigente, até agora, estabelecia um ajuste semestral com base na arrecadação da Previdência Social e na variação salarial.
Macri lembrou que a nova medida foi estipulada "com uma maioria de governadores" provinciais, que têm grande influência sobre os legisladores, dentro de um pacote de reformas realizadas através de "consensos básicos".
O projeto foi aprovado hoje com 127 votos a favor - dos deputados da coalizão governista e de legisladores da oposição que respondiam aos governadores - contra 117 e duas abstenções.
Macri assinalou que "são muitas as reformas", que é preciso encará-las para construir uma Argentina que "inclua a todos", e considerou que "não pode haver desperdício" quando há "tanta gente na pobreza".
"Todas essas mudanças geram incômodo, mas são necessárias", afirmou o presidente, que acrescentou que não chegou ao poder "para esconder os problemas para debaixo do tapete".
Por outro lado, Macri se referiu ao bônus econômico adicional que, através de um decreto, servirá para compensar a perda que se prevê que os aposentados vão sofrer no primeiro trimestre do ano devido à transição pela mudança de fórmula.
Concretamente, na reunião da última sexta-feira entre integrantes do governo, legisladores governistas, opositores e vários governadores provinciais, foi acordado que, paralelamente à lei, será lançado um bônus adicional único de até 750 pesos argentinos (US$ 43) para os aposentados que recebem uma pensão de até 10 mil pesos (US$ 571), que são 70% do total e também para todos os beneficiados pelo programa Atribuição Universal por Filho, que envolve 4 milhões de crianças.
"Acreditamos que isto suavizou a implementação desta mudança de fórmula e sobretudo contém os que têm a (aposentadoria) mínima", afirmou Macri.
"Nossos avós podem ficar tranquilos, que não vai haver outro golpe que reduza o que estão ganhando. Vão estar melhor do que estão este ano", ressaltou o presidente.
Nesta mesma tarde, e após um recesso, continuará a sessão parlamentar para debater outras iniciativas governistas como a reforma tributária, que conta com menos oposição que a da previdência.
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