Violência que vimos fora do Congresso foi claramente orquestrada, diz Macri
Buenos Aires, 19 dez (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse nesta terça-feira que a violência vivida ontem nos arredores do Congresso, enquanto era debatida uma polêmica reforma da previdência impulsionada pelo Governo, foi "claramente orquestrada" e "premeditada" e buscou o não funcionamento do Parlamento.
"Toda essa violência que vimos, claramente orquestrada, vamos enfrentar junto com a Justiça para entender quem são os responsáveis, porque não foi algo espontâneo", expressou o chefe de Estado em entrevista coletiva na Casa Rosada, sede do Governo em Buenos Aires.
A Câmara de Deputados aprovou hoje, em meio a uma greve geral e após 17 horas de debate, a reforma do sistema de previdência impulsionada pelo Governo que, com uma forte rejeição social, sindical e política, provocou grande violência nas ruas, com enfrentamentos entre a população e a polícia que terminaram com mais de 100 feridos - metade policiais - além de dezenas de detidos.
"São muitas as reformas que temos que encarar para construir a Argentina que inclua todos. (...) Todas estas mudanças geram incômodos, mas são necessárias. Estamos no caminho correto", disse o presidente, que reiterou que seu principal objetivo de Governo é lutar contra a pobreza com dois eixos prioritários: cuidar da infância e da terceira idade.
Consultado sobre quem acha que organizou essa violência protagonizada por grupos de pessoas que começaram jogar pedras na polícia - após destroçar fontes e outros elementos urbanos -, o governante disse não querer influenciar na investigação da justiça.
"Mas fica claro que há deputados que incitaram à violência", sentenciou.
Perante os distúrbios, a polícia começou a disparar balas de borracha e lançar bombas de gás lacrimogêneo.
"Não há nada que justifique a violência. Podemos opinar diferente, debatemos e seguimos adiante. (...) O que aconteceu ontem não pode ser natural e por isso me surpreende por não ter escutado uma maior condenação de líderes da oposição e dirigentes importantes", sentenciou o presidente.
Além disso, lamentou que "senhores bem organizadoa para o mal e a violência" agrediram "de semelhante maneira" os policiais.
"Que também são argentinos e têm suas famílias e trabalham para cuidar de nós", acrescentou, lamentando que "há dirigentes que justificam isso".
Os fatos das últimas horas ocorreram apenas dias depois que na quinta-feira, quando o projeto seria debatido em outra sessão, ocorreu um enfrentamento entre gendarmes e manifestantes que deixou vários feridos e detidos.
"Acho que temos que aprender a respeitar nossas forças de segurança", disse Macri.
"Toda essa violência que vimos, claramente orquestrada, vamos enfrentar junto com a Justiça para entender quem são os responsáveis, porque não foi algo espontâneo", expressou o chefe de Estado em entrevista coletiva na Casa Rosada, sede do Governo em Buenos Aires.
A Câmara de Deputados aprovou hoje, em meio a uma greve geral e após 17 horas de debate, a reforma do sistema de previdência impulsionada pelo Governo que, com uma forte rejeição social, sindical e política, provocou grande violência nas ruas, com enfrentamentos entre a população e a polícia que terminaram com mais de 100 feridos - metade policiais - além de dezenas de detidos.
"São muitas as reformas que temos que encarar para construir a Argentina que inclua todos. (...) Todas estas mudanças geram incômodos, mas são necessárias. Estamos no caminho correto", disse o presidente, que reiterou que seu principal objetivo de Governo é lutar contra a pobreza com dois eixos prioritários: cuidar da infância e da terceira idade.
Consultado sobre quem acha que organizou essa violência protagonizada por grupos de pessoas que começaram jogar pedras na polícia - após destroçar fontes e outros elementos urbanos -, o governante disse não querer influenciar na investigação da justiça.
"Mas fica claro que há deputados que incitaram à violência", sentenciou.
Perante os distúrbios, a polícia começou a disparar balas de borracha e lançar bombas de gás lacrimogêneo.
"Não há nada que justifique a violência. Podemos opinar diferente, debatemos e seguimos adiante. (...) O que aconteceu ontem não pode ser natural e por isso me surpreende por não ter escutado uma maior condenação de líderes da oposição e dirigentes importantes", sentenciou o presidente.
Além disso, lamentou que "senhores bem organizadoa para o mal e a violência" agrediram "de semelhante maneira" os policiais.
"Que também são argentinos e têm suas famílias e trabalham para cuidar de nós", acrescentou, lamentando que "há dirigentes que justificam isso".
Os fatos das últimas horas ocorreram apenas dias depois que na quinta-feira, quando o projeto seria debatido em outra sessão, ocorreu um enfrentamento entre gendarmes e manifestantes que deixou vários feridos e detidos.
"Acho que temos que aprender a respeitar nossas forças de segurança", disse Macri.
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