Soros critica grandes conglomerados de internet e os tacha de populistas
Davos (Suíça), 25 jan (EFE).- O magnata George Soros atacou nesta quinta-feira os grandes conglomerados da internet, como Google e Facebook, cujo modelo de negócios se baseia em não assumir responsabilidade por seus conteúdos, que afetam os processos eleitorais e promovem as opções políticas mais populistas.
Durante um encontro restrito com jornalistas no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o investidor húngaro-americano criticou com firmeza o caráter monopolista de Facebook e Google, companhias que estão cada vez mais poderosas e representam verdadeiros obstáculos para a inovação.
No geral, as empresas obtêm seus lucros explorando o seu entorno, explicou Soros, de modo que as mineradoras e petrolíferas exploram o meio ambiente, enquanto os meios de comunicação exploram o entorno social.
Para Soros, a exploração das redes sociais em sentido amplo afeta o funcionamento da democracia, "particularmente a integridade das eleições".
O investidor assegurou que o momento atual é especialmente "doloroso" porque as "sociedades abertas" e democráticas estão em perigo.
Concretamente, o magnata citou a Rússia de Vladimir Putin e os Estados Unidos de Donald Trump, e acusou este último de tentar estabelecer "um Estado mafioso", mas que não conseguirá "devido à Constituição, às outras instituições e a uma sociedade civil vibrante, que não permitirá isto", comentou.
Soros indicou que, por não querer reconhecer que a Coreia do Norte é uma potência atômica, Trump está disposto a provocar uma guerra nuclear "para evitar uma guerra nuclear".
Durante um encontro restrito com jornalistas no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o investidor húngaro-americano criticou com firmeza o caráter monopolista de Facebook e Google, companhias que estão cada vez mais poderosas e representam verdadeiros obstáculos para a inovação.
No geral, as empresas obtêm seus lucros explorando o seu entorno, explicou Soros, de modo que as mineradoras e petrolíferas exploram o meio ambiente, enquanto os meios de comunicação exploram o entorno social.
Para Soros, a exploração das redes sociais em sentido amplo afeta o funcionamento da democracia, "particularmente a integridade das eleições".
O investidor assegurou que o momento atual é especialmente "doloroso" porque as "sociedades abertas" e democráticas estão em perigo.
Concretamente, o magnata citou a Rússia de Vladimir Putin e os Estados Unidos de Donald Trump, e acusou este último de tentar estabelecer "um Estado mafioso", mas que não conseguirá "devido à Constituição, às outras instituições e a uma sociedade civil vibrante, que não permitirá isto", comentou.
Soros indicou que, por não querer reconhecer que a Coreia do Norte é uma potência atômica, Trump está disposto a provocar uma guerra nuclear "para evitar uma guerra nuclear".
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