UE diz estar pronta para agir se EUA tomar medidas comerciais prejudiciais
Bruxelas, 29 jan (EFE).- A União Europeia (UE) afirmou nesta segunda-feira estar preparada para reagir a qualquer medida comercial restritiva imposta pelos Estados Unidos, depois que o presidente Donald Trump qualificou a postura comercial dos Vinte e Oito de "injusta" com seu país.
"A UE está preparada para reagir rapidamente e apropriadamente caso as nossas exportações sejam afetadas por qualquer medida restritiva de comércio por parte dos Estados Unidos", afirmou hoje o porta-voz da Comissão Europeia (CE), Margaritis Schinas, durante a coletiva de imprensa diária da instituição.
Em uma entrevista ao canal britânico "ITV" gravada na quinta-feira em Davos (Suíça) e transmitida ontem, Trump disse ter tido "muitos problemas com a União Europeia" e sua política comercial com os EUA, que é "muito injusta".
Schinas apontou hoje que para a UE, a política comercial não é "um jogo de soma zero" e nem tem "ganhadores e perdedores", senão que "pode e deve ser benéfica para ambas as partes".
"Também acreditamos que o comércio deve ser aberto e justo, mas também baseado em regras", acrescentou o porta-voz, que rejeitou especificar como a UE reagiria perante algumas medidas comerciais prejudiciais para as exportações por parte dos EUA se estas chegarem a ocorrer.
Desde a chegada de Trump à Casa Branca, a administração americana defendeu tese comerciais com tendência ao protecionismo e, como resultado, as negociações para alcançar um acordo de livre-comércio com a UE, conhecido como o TTIP, permanecem bloqueadas.
"As conversas sobre o TTIP pararam de forma efetiva. A UE necessita assegurar que há um nível suficiente de ambição comum e pontos em comum antes de decidir se e como procedemos com novas negociações", disse o porta-voz comunitário de Comércio, Daniel Rosario.
No entanto, Rosario sublinhou que a UE permanece comprometida com os EUA para trabalhar lado a lado por uma agenda transatlântica "ambiciosa, positiva e que beneficie ambos".
"A UE está preparada para reagir rapidamente e apropriadamente caso as nossas exportações sejam afetadas por qualquer medida restritiva de comércio por parte dos Estados Unidos", afirmou hoje o porta-voz da Comissão Europeia (CE), Margaritis Schinas, durante a coletiva de imprensa diária da instituição.
Em uma entrevista ao canal britânico "ITV" gravada na quinta-feira em Davos (Suíça) e transmitida ontem, Trump disse ter tido "muitos problemas com a União Europeia" e sua política comercial com os EUA, que é "muito injusta".
Schinas apontou hoje que para a UE, a política comercial não é "um jogo de soma zero" e nem tem "ganhadores e perdedores", senão que "pode e deve ser benéfica para ambas as partes".
"Também acreditamos que o comércio deve ser aberto e justo, mas também baseado em regras", acrescentou o porta-voz, que rejeitou especificar como a UE reagiria perante algumas medidas comerciais prejudiciais para as exportações por parte dos EUA se estas chegarem a ocorrer.
Desde a chegada de Trump à Casa Branca, a administração americana defendeu tese comerciais com tendência ao protecionismo e, como resultado, as negociações para alcançar um acordo de livre-comércio com a UE, conhecido como o TTIP, permanecem bloqueadas.
"As conversas sobre o TTIP pararam de forma efetiva. A UE necessita assegurar que há um nível suficiente de ambição comum e pontos em comum antes de decidir se e como procedemos com novas negociações", disse o porta-voz comunitário de Comércio, Daniel Rosario.
No entanto, Rosario sublinhou que a UE permanece comprometida com os EUA para trabalhar lado a lado por uma agenda transatlântica "ambiciosa, positiva e que beneficie ambos".
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