Novos ataques deixam pelo menos 41 mortos na República Democrática do Congo
Kinshasa, 13 mar (EFE).- Pelo menos 41 pessoas morreram ontem à noite na província de Ituri, no nordeste da República Democrata do Congo (RDC), em novos ataques de homens armados, informou nesta terça-feira a emissora local "Radio Okapi", promovida pela ONU.
As localidades atacadas foram Kayuba, Jo e Gbi, na região de Bahema do Norte; e Ngaliko, na área de Walendu Tatsi, informou a emissora, citando fontes das autoridades locais.
Em Kayuba, segundo Pilo Mulindwa, líder de Bahema do Norte, três grupos de homens armados com flechas, facões e fuzis AK 47 perpetraram um massacre, com um saldo de 19 mortos.
O mesmo aconteceu na cidade de Jo, 10 pessoas foram assassinadas antes de o mesmo grupo se dirigir à aldeia de Gbi, na qual mataram a tiros outros dez civis nas mesmas circunstâncias, de acordo com as citadas fontes.
Em Ngaliko, agressores vindos de um povoado vizinho mataram duas pessoas e outra foi levada a um destino desconhecido.
Segundo fontes locais, os soldados das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), presentes em todas estas localidades, se rebelaram contra os assassinos, o que foi negado pelo porta-voz do exército em Ituri, o tenente Jules Ngongo, que falou de ladrões que tentaram incendiar casas sem sucesso.
Trata-se do último episódio de violência em uma região que sofreu uma série de conflitos étnicos que deixaram mais de 100 mortos desde dezembro do ano passado.
No último dia 2 de março, pelo menos 34 pessoas morreram em enfrentamentos entre as tribos Lendu e Hema na província de Ituri.
No conflito de Ituri, a etnia agricultora Lendu e a pecuarista Hema se enfrentam há mais de 20 anos, com um balanço de mais de 50 mil mortos, embora nos últimos anos estas disputas tenham se reduzido.
As localidades atacadas foram Kayuba, Jo e Gbi, na região de Bahema do Norte; e Ngaliko, na área de Walendu Tatsi, informou a emissora, citando fontes das autoridades locais.
Em Kayuba, segundo Pilo Mulindwa, líder de Bahema do Norte, três grupos de homens armados com flechas, facões e fuzis AK 47 perpetraram um massacre, com um saldo de 19 mortos.
O mesmo aconteceu na cidade de Jo, 10 pessoas foram assassinadas antes de o mesmo grupo se dirigir à aldeia de Gbi, na qual mataram a tiros outros dez civis nas mesmas circunstâncias, de acordo com as citadas fontes.
Em Ngaliko, agressores vindos de um povoado vizinho mataram duas pessoas e outra foi levada a um destino desconhecido.
Segundo fontes locais, os soldados das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), presentes em todas estas localidades, se rebelaram contra os assassinos, o que foi negado pelo porta-voz do exército em Ituri, o tenente Jules Ngongo, que falou de ladrões que tentaram incendiar casas sem sucesso.
Trata-se do último episódio de violência em uma região que sofreu uma série de conflitos étnicos que deixaram mais de 100 mortos desde dezembro do ano passado.
No último dia 2 de março, pelo menos 34 pessoas morreram em enfrentamentos entre as tribos Lendu e Hema na província de Ituri.
No conflito de Ituri, a etnia agricultora Lendu e a pecuarista Hema se enfrentam há mais de 20 anos, com um balanço de mais de 50 mil mortos, embora nos últimos anos estas disputas tenham se reduzido.
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