Broadcom retira oferta pela Qualcomm, mas ainda mudará sede para os EUA
Nova York, 14 mar (EFE).- A Broadcom anunciou nesta quarta-feira que retirou a oferta para comprar a Qualcomm após o veto dado pelo governo dos Estados Unidos sobre a operação, mas afirmou que seguirá com o plano de mudar a sede da empresa de Cingapura para o país.
"Embora estejamos decepcionados com esse resultado, a Broadcom cumprirá a ordem (presidencial). Seguiremos também com o processo de reautorização e convocaremos a junta especial de acionistas como estava planejado, no dia 23 de março", afirmou a empresa em nota.
A Broadcom, fundada nos EUA mas com sede atualmente em Cingapura, tinha oferecido US$ 117 bilhões para adquirir a Qualcomm. A operação teria criado uma gigante do setor de microprocessadores para dispositivos móveis.
Após expressar reservas, o governo dos EUA ordenou que a Broadcom interrompesse as tentativas de comprar a Qualcomm por motivos de "segurança nacional" e proibiu as duas empresas de realizarem "qualquer fusão, aquisição ou absorção substancialmente parecida, seja direta ou indiretamente".
De acordo com a Comissão de Investimentos Estrangeiros dos EUA, se a operação debilitasse a posição da Qualcomm no mercado, isso permitiria que a China expandisse sua influência no âmbito das comunicações móveis, especialmente no desenvolvimento do padrão 5G.
A Broadcom disse "apreciar" uma carta enviada na segunda-feira pelo secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, na qual afirmava que a decisão de Trump se baseava só nos "fatos" e nas "reservas de segurança nacional dessa transação em particular".
A Broadcom lançou a operação hostil contra a Qualcomm em novembro do ano passado, oferecendo US$ 70 por ação da concorrente. Em fevereiro, a empresa elevou a proposta para US$ 82.
A direção da Qualcomm negou as ofertas, e o governo dos EUA ordenou no início desse mês que a empresa americana adiasse uma reunião de acionistas que nomearia diretores afins à operação.
Se estabelecesse de novo sua sede nos EUA, uma mudança que deve ocorrer até abril, segundo o "The Wall Street Journal", a Broadcom teria evitado que a aquisição fosse avaliada pela Comissão de Investimentos Estrangeiros.
"Embora estejamos decepcionados com esse resultado, a Broadcom cumprirá a ordem (presidencial). Seguiremos também com o processo de reautorização e convocaremos a junta especial de acionistas como estava planejado, no dia 23 de março", afirmou a empresa em nota.
A Broadcom, fundada nos EUA mas com sede atualmente em Cingapura, tinha oferecido US$ 117 bilhões para adquirir a Qualcomm. A operação teria criado uma gigante do setor de microprocessadores para dispositivos móveis.
Após expressar reservas, o governo dos EUA ordenou que a Broadcom interrompesse as tentativas de comprar a Qualcomm por motivos de "segurança nacional" e proibiu as duas empresas de realizarem "qualquer fusão, aquisição ou absorção substancialmente parecida, seja direta ou indiretamente".
De acordo com a Comissão de Investimentos Estrangeiros dos EUA, se a operação debilitasse a posição da Qualcomm no mercado, isso permitiria que a China expandisse sua influência no âmbito das comunicações móveis, especialmente no desenvolvimento do padrão 5G.
A Broadcom disse "apreciar" uma carta enviada na segunda-feira pelo secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, na qual afirmava que a decisão de Trump se baseava só nos "fatos" e nas "reservas de segurança nacional dessa transação em particular".
A Broadcom lançou a operação hostil contra a Qualcomm em novembro do ano passado, oferecendo US$ 70 por ação da concorrente. Em fevereiro, a empresa elevou a proposta para US$ 82.
A direção da Qualcomm negou as ofertas, e o governo dos EUA ordenou no início desse mês que a empresa americana adiasse uma reunião de acionistas que nomearia diretores afins à operação.
Se estabelecesse de novo sua sede nos EUA, uma mudança que deve ocorrer até abril, segundo o "The Wall Street Journal", a Broadcom teria evitado que a aquisição fosse avaliada pela Comissão de Investimentos Estrangeiros.
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