Canal do Panamá quer ser ponte para comércio de grãos entre Brasil e Ásia
Cidade do Panamá, 15 mar (EFE).- O Canal do Panamá informou nesta quinta-feira que assinou um convênio com a Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) para promover a utilização da via interoceânica para o transporte aos mercados da Ásia dos grãos produzidos no Brasil.
A assinatura do acordo "busca promover o uso do Canal do Panamá para o transporte de grãos, principalmente soja e milho, procedentes do Brasil aos mercados na Ásia em navios panamax, dada a similaridade no calado dos portos fluviais na Amazônia e nas eclusas de embarque".
Em um comunicado, a Autoridade do Canal do Panamá (ACP) detalhou que o acordo, assinado em Cuiabá, "permite coordenar atividades de marketing conjunto, intercâmbio de estudos de mercado e de informação sobre fluxos comerciais, assim como programas de modernização e melhorias".
"Buscamos continuamente formas inovadoras de atender às necessidades do comércio mundial, que estão sempre em transformação, e o acordo assinado com a Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) fortalece ainda mais o objetivo comum de promover o crescimento do comércio na região", indicou o administrador do Canal, Jorge Quijano, que assinou o acordo junto com o presidente da Aprosoja, Antônio Galvan.
As eclusas de embarque panamax funcionam há mais de 100 anos e foram complementadas com as neopanamax, que estão em operação desde junho de 2016 e que permitem a passagem de navios com até o triplo de capacidade dos que atravessam as primeiras.
O ACP explicou que assinou memorandos de entendimento com 36 associações comerciais, portos e organizações marítimas, principalmente dos Estados Unidos, e que o acordo assinado com a Aprosoja seria o primeiro com um país latino-americano.
"O aumento de capacidade promovido pela ampliação do Canal nos permitiu ter acesso a novos mercados, que puderam incluir carga proveniente dos portos no norte do Brasil", destacou Quijano na carta oficial.
A Aprosoja é uma organização sem fins lucrativos constituída em 2005 por produtores rurais vinculados às plantações de soja e milho do Mato Grosso, e que desenvolve ações e projetos visando o crescimento sustentável da cadeia produtiva desses grãos, indicou a Autoridade do Canal.
De acordo com a informação do ACP, os grãos são a terceira mercadoria que mais transita pela via interoceânica, depois do petróleo e de seus derivados, e a carga em contêineres.
Pelo canal, construído pelos Estados Unidos no início do século passado e transferido para o Panamá em 31 de dezembro de 1999, passa cerca de 6% do comércio mundial e o mesmo se conecta com mais de 140 rotas marítimas e 1.700 portos em 160 países diferentes.
A assinatura do acordo "busca promover o uso do Canal do Panamá para o transporte de grãos, principalmente soja e milho, procedentes do Brasil aos mercados na Ásia em navios panamax, dada a similaridade no calado dos portos fluviais na Amazônia e nas eclusas de embarque".
Em um comunicado, a Autoridade do Canal do Panamá (ACP) detalhou que o acordo, assinado em Cuiabá, "permite coordenar atividades de marketing conjunto, intercâmbio de estudos de mercado e de informação sobre fluxos comerciais, assim como programas de modernização e melhorias".
"Buscamos continuamente formas inovadoras de atender às necessidades do comércio mundial, que estão sempre em transformação, e o acordo assinado com a Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) fortalece ainda mais o objetivo comum de promover o crescimento do comércio na região", indicou o administrador do Canal, Jorge Quijano, que assinou o acordo junto com o presidente da Aprosoja, Antônio Galvan.
As eclusas de embarque panamax funcionam há mais de 100 anos e foram complementadas com as neopanamax, que estão em operação desde junho de 2016 e que permitem a passagem de navios com até o triplo de capacidade dos que atravessam as primeiras.
O ACP explicou que assinou memorandos de entendimento com 36 associações comerciais, portos e organizações marítimas, principalmente dos Estados Unidos, e que o acordo assinado com a Aprosoja seria o primeiro com um país latino-americano.
"O aumento de capacidade promovido pela ampliação do Canal nos permitiu ter acesso a novos mercados, que puderam incluir carga proveniente dos portos no norte do Brasil", destacou Quijano na carta oficial.
A Aprosoja é uma organização sem fins lucrativos constituída em 2005 por produtores rurais vinculados às plantações de soja e milho do Mato Grosso, e que desenvolve ações e projetos visando o crescimento sustentável da cadeia produtiva desses grãos, indicou a Autoridade do Canal.
De acordo com a informação do ACP, os grãos são a terceira mercadoria que mais transita pela via interoceânica, depois do petróleo e de seus derivados, e a carga em contêineres.
Pelo canal, construído pelos Estados Unidos no início do século passado e transferido para o Panamá em 31 de dezembro de 1999, passa cerca de 6% do comércio mundial e o mesmo se conecta com mais de 140 rotas marítimas e 1.700 portos em 160 países diferentes.
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