Mercosul diz que acordo com UE dará "mensagem importante" ao comércio mundial
Assunção, 16 mar (EFE).- O final das negociações de um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) dará "uma mensagem muito importante ao comércio internacional" diante da aparição de novos "vestígios" de protecionismo, disse nesta sexta-feira o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, depois de se reunir com seus homólogos do bloco em Assunção.
Loizaga, cujo país ostenta a presidência semestral do Mercosul, fez as declarações após o encontro com os chanceleres Aloysio Nunes, Jorge Faurie, da Argentina; e Rodolfo Nin Novoa, do Uruguai.
Todos eles analisaram o estado das negociações entre o Mercosul e a UE, blocos que, segundo Loiazaga, "estão sendo cautelosos pela comunidade internacional" em relação com um acordo de tratado de livre-comércio no qual se trabalha há quase duas décadas.
Loizaga admitiu que essas negociações estão se dilatando devido ao fato de que se trata de um processo que não é "fácil e são muitos componentes que estão em jogo".
"Temos que chegar a um acordo ou consenso em cada um dos blocos para poder chegar a uma situação que nos permita, em pouco tempo, antecipar politicamente que concluímos este acordo", comentou o chanceler paraguaio.
Loizaga também destacou que o Mercosul é a quarta economia do mundo e que, apesar da dilatação do fechamento do acordo com o bloco europeu, "um pacote que se possa assinar com a União Europeia vai trazer uma grande dinâmica" nas relações comerciais.
"Gerará um fluxo de investimento grande aos países do Mercosul e abrirá um mercado para bens e, por sobretudo, temos a visão que vai contribuir para a geração de empregos", especificou.
Apesar de as conversas com a União Europeia terem avançado com a lentidão e a assinatura do acordo de associação continuar sendo adiada, ambas partes confiam em fechar o acordo o mais rápido possível.
O Mercosul e a União Europeia negociam desde 1999 um amplo acordo de associação que inclua um tratado comercial, mas as conversas estiveram bloqueadas completamente entre 2004 e 2010 e só foram retomadas em 2016.
Loizaga, cujo país ostenta a presidência semestral do Mercosul, fez as declarações após o encontro com os chanceleres Aloysio Nunes, Jorge Faurie, da Argentina; e Rodolfo Nin Novoa, do Uruguai.
Todos eles analisaram o estado das negociações entre o Mercosul e a UE, blocos que, segundo Loiazaga, "estão sendo cautelosos pela comunidade internacional" em relação com um acordo de tratado de livre-comércio no qual se trabalha há quase duas décadas.
Loizaga admitiu que essas negociações estão se dilatando devido ao fato de que se trata de um processo que não é "fácil e são muitos componentes que estão em jogo".
"Temos que chegar a um acordo ou consenso em cada um dos blocos para poder chegar a uma situação que nos permita, em pouco tempo, antecipar politicamente que concluímos este acordo", comentou o chanceler paraguaio.
Loizaga também destacou que o Mercosul é a quarta economia do mundo e que, apesar da dilatação do fechamento do acordo com o bloco europeu, "um pacote que se possa assinar com a União Europeia vai trazer uma grande dinâmica" nas relações comerciais.
"Gerará um fluxo de investimento grande aos países do Mercosul e abrirá um mercado para bens e, por sobretudo, temos a visão que vai contribuir para a geração de empregos", especificou.
Apesar de as conversas com a União Europeia terem avançado com a lentidão e a assinatura do acordo de associação continuar sendo adiada, ambas partes confiam em fechar o acordo o mais rápido possível.
O Mercosul e a União Europeia negociam desde 1999 um amplo acordo de associação que inclua um tratado comercial, mas as conversas estiveram bloqueadas completamente entre 2004 e 2010 e só foram retomadas em 2016.
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