Ministros de Finanças do G20 se reúnem em Buenos Aires
Buenos Aires, 19 mar (EFE).- A reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 começou nesta segunda-feira em Buenos Aires com um encontro privado no qual é esperado que os líderes econômicos abordem o futuro do trabalho e o sistema tributário global, com os "fantasmas" do protecionismo rondando.
Em meio a um forte dispositivo de segurança, a atividade oficial começou por volta das 11h local (mesmo horário em Brasília) no Centro de Exposições e Convenções da capital argentina, onde espera-se que, durante dois dias, estejam reunidos 22 ministros de Finanças, 17 presidentes de Bancos Centrais e 10 titulares de organizações internacionais.
O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim; a titular do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde; o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi; e o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, serão algumas das autoridades que se sentarão à mesa.
A jornada de trabalho começará na primeira hora da tarde, com uma reunião coletiva do ministro de Fazenda da Argentina, Nicolás Dujovne, e o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, após a qual os integrantes das delegações participarão de uma "atividade recreativa" em um campo de polo sobre grama, informaram os organizadores.
Durante estes dois dias, nos quais se reunirão na cidade 400 delegados que representam 24 países e 13 organizações e quase 400 jornalistas, serão abordados "temas fundamentais" para a economia global que fazem parte das discussões frequentes do bloco, como "a arquitetura financeira internacional", os sistemas tributários e as regulações financeiras.
O protecionismo será, inevitavelmente, um dos assuntos centrais do encontro, depois do recente anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de estabelecer tarifas extraordinárias para as importações de aço (25%) e alumínio (10%).
Já no domingo, o ministro de Economia espanhol, Román Escolano, e o alemão de Finanças, Olaf Scholz, concordaram, em reunião a portas fechadas, que a União Europeia não contribuirá para uma escalada de tensão nesse sentido e advogaram para que os países de tal bloco mostrem uma postura "absolutamente unida".
Além disso, neste ano a Argentina definiu outros temas prioritários, como o futuro do trabalho pelos avanços tecnológicos e o estado da infraestrutura para o desenvolvimento pela sua utilidade para "gerar o acesso físico e digital às oportunidades da nova economia".
O assunto das criptomoedas também estará sobre a mesa das autoridades financeiras, tanto do ponto de vista de seu potencial para promover a "inclusão financeira" como do das suas possíveis relações com a evasão fiscal e o financiamento de atividades ilícitas.
A reunião é a primeira das cinco que serão realizadas neste ano pelos principais atores do G20, que reúne os países mais ricos e os grandes emergentes, e que ocorre na Argentina por ser o país que exerce a Presidência temporária do grupo.
Em meio a um forte dispositivo de segurança, a atividade oficial começou por volta das 11h local (mesmo horário em Brasília) no Centro de Exposições e Convenções da capital argentina, onde espera-se que, durante dois dias, estejam reunidos 22 ministros de Finanças, 17 presidentes de Bancos Centrais e 10 titulares de organizações internacionais.
O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim; a titular do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde; o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi; e o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, serão algumas das autoridades que se sentarão à mesa.
A jornada de trabalho começará na primeira hora da tarde, com uma reunião coletiva do ministro de Fazenda da Argentina, Nicolás Dujovne, e o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, após a qual os integrantes das delegações participarão de uma "atividade recreativa" em um campo de polo sobre grama, informaram os organizadores.
Durante estes dois dias, nos quais se reunirão na cidade 400 delegados que representam 24 países e 13 organizações e quase 400 jornalistas, serão abordados "temas fundamentais" para a economia global que fazem parte das discussões frequentes do bloco, como "a arquitetura financeira internacional", os sistemas tributários e as regulações financeiras.
O protecionismo será, inevitavelmente, um dos assuntos centrais do encontro, depois do recente anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de estabelecer tarifas extraordinárias para as importações de aço (25%) e alumínio (10%).
Já no domingo, o ministro de Economia espanhol, Román Escolano, e o alemão de Finanças, Olaf Scholz, concordaram, em reunião a portas fechadas, que a União Europeia não contribuirá para uma escalada de tensão nesse sentido e advogaram para que os países de tal bloco mostrem uma postura "absolutamente unida".
Além disso, neste ano a Argentina definiu outros temas prioritários, como o futuro do trabalho pelos avanços tecnológicos e o estado da infraestrutura para o desenvolvimento pela sua utilidade para "gerar o acesso físico e digital às oportunidades da nova economia".
O assunto das criptomoedas também estará sobre a mesa das autoridades financeiras, tanto do ponto de vista de seu potencial para promover a "inclusão financeira" como do das suas possíveis relações com a evasão fiscal e o financiamento de atividades ilícitas.
A reunião é a primeira das cinco que serão realizadas neste ano pelos principais atores do G20, que reúne os países mais ricos e os grandes emergentes, e que ocorre na Argentina por ser o país que exerce a Presidência temporária do grupo.
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