Parlamento britânico convoca Zuckerberg para depor sobre vazamento de dados
Londres, 20 mar (EFE).- Uma comissão do Parlamento britânico convocou nesta terça-feira o fundador e presidente da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, para explicar a suposta filtragem de dados de mais de 50 milhões de usuários que pode ter influenciado na campanha eleitoral e vitória do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O presidente do Comitê de Assuntos Digitais, Cultura, Meios de Comunicação e Esportes da Câmara dos Comuns, Damian Collins, enviou uma carta a Zuckerberg na qual pede que compareça para oferecer "evidência oral" sobre o caso revelado pelos jornais "The New York Times " e "The Observer".
"É hora de escutar um alto cargo do Facebook com a suficiente autoridade para oferecer uma explicação detalhada sobre este catastrófico erro de procedimento", aponta o documento, dirigido à sede central da rede social em Menlo Park (Califórnia).
O responsável do comitê, que em novembro abriu uma investigação sobre a propagação de notícias falsas, indica nessa carta que os representantes do Facebook que responderam até agora às perguntas planejadas no marco dessas investigações deram respostas "enganosas".
"As respostas de seus funcionários subestimaram os riscos de forma consistente", advertiu o presidente do Comitê Parlamentar, que recalca que questionou "de forma repetida" a firma americana sobre como "adquire e conserva" os dados dos usuários.
Collins sublinhou que existe um "importante interesse público" em conhecer as medidas de segurança estabelecidas pelo Facebook em relação à proteção de dados.
"Por esse motivo, tenho certeza de que o senhor compreenderá a necessidade de um representante do mais alto nível da organização para abordar essas preocupações. Dado o compromisso ao início deste ano para "consertar" o Facebook, espero que esse representante seja o senhor", afirma a carta dirigida a Zuckerberg.
O comitê parlamentar outorga à companhia um prazo até a próxima segunda-feira para enviar uma resposta à citação.
O pedido dessa comissão ocorreu depois que nesta manhã o organismo britânico de supervisão de dados informáticos anunciou que solicitará uma ordem judicial para revistar computadores da empresa Cambridge Analytica.
Segundo os jornais "The New York Times" e "The Observer", essa empresa britânica, que foi contratada tanto pelos responsáveis da campanha eleitoral de Trump como pela campanha a favor do "Brexit", prévia ao referendo no Reino Unido em junho de 2016, recopilou informações de milhões de eleitores através do Facebook.
A partir desses dados, desenhou um programa informático para predizer o sentido de voto de milhões de pessoas e tratar de influenciar em suas decisões, segundo as revelações de ambos jornais.
O presidente do Comitê de Assuntos Digitais, Cultura, Meios de Comunicação e Esportes da Câmara dos Comuns, Damian Collins, enviou uma carta a Zuckerberg na qual pede que compareça para oferecer "evidência oral" sobre o caso revelado pelos jornais "The New York Times " e "The Observer".
"É hora de escutar um alto cargo do Facebook com a suficiente autoridade para oferecer uma explicação detalhada sobre este catastrófico erro de procedimento", aponta o documento, dirigido à sede central da rede social em Menlo Park (Califórnia).
O responsável do comitê, que em novembro abriu uma investigação sobre a propagação de notícias falsas, indica nessa carta que os representantes do Facebook que responderam até agora às perguntas planejadas no marco dessas investigações deram respostas "enganosas".
"As respostas de seus funcionários subestimaram os riscos de forma consistente", advertiu o presidente do Comitê Parlamentar, que recalca que questionou "de forma repetida" a firma americana sobre como "adquire e conserva" os dados dos usuários.
Collins sublinhou que existe um "importante interesse público" em conhecer as medidas de segurança estabelecidas pelo Facebook em relação à proteção de dados.
"Por esse motivo, tenho certeza de que o senhor compreenderá a necessidade de um representante do mais alto nível da organização para abordar essas preocupações. Dado o compromisso ao início deste ano para "consertar" o Facebook, espero que esse representante seja o senhor", afirma a carta dirigida a Zuckerberg.
O comitê parlamentar outorga à companhia um prazo até a próxima segunda-feira para enviar uma resposta à citação.
O pedido dessa comissão ocorreu depois que nesta manhã o organismo britânico de supervisão de dados informáticos anunciou que solicitará uma ordem judicial para revistar computadores da empresa Cambridge Analytica.
Segundo os jornais "The New York Times" e "The Observer", essa empresa britânica, que foi contratada tanto pelos responsáveis da campanha eleitoral de Trump como pela campanha a favor do "Brexit", prévia ao referendo no Reino Unido em junho de 2016, recopilou informações de milhões de eleitores através do Facebook.
A partir desses dados, desenhou um programa informático para predizer o sentido de voto de milhões de pessoas e tratar de influenciar em suas decisões, segundo as revelações de ambos jornais.
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