BC corta juros pela 12ª vez seguida, e taxa de 6,5% é a mínima histórica
São Paulo, 21 mar (EFE).- O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) cortou nesta quarta-feira pela 12ª vez consecutiva a taxa básica de juros (Selic), de 6,75% para 6,5% ao ano, o menor patamar da série histórica iniciada em 1986.
A redução de 0,25 pontos percentuais foi justificada pelo Copom pelo argumento de "uma recuperação consistente da economia brasileira". Além disso, foi indicada uma nova queda na próxima reunião do comitê, em maio.
Em comunicado, o Banco Central também alegou que o cenário externo tem se comportado de maneira "favorável", na medida em que a economia global "cresce", o que contribuiu para "manter o apetite" em relação às economias emergentes.
Desta forma, o Brasil, que tem juros historicamente altos, renovou a menor taxa desde o início da série histórica do Banco Central, há 32 anos. A instituição vem cortando seguidamente o indicador desde outubro de 2016, quando o baixou de 14,25% para 14%.
O Copom afirmou que o novo corte responde a uma evolução da inflação melhor que a esperada no início de 2018. No ano passado, o índice foi de 2,95%, o menor resultado dos últimos 19 anos e que contrastou com os 10,67% e 6,29% registrados em 2015 e 2016, respectivamente.
Para este ano a expectativa é que os preços aumentem em torno de 3,6%, uma porcentagem que estaria dentro da meta, que é de 4,5% com tolerância de um ponto e meio percentual para em cima ou para abaixo.
O Copom destacou que entre os fatores de risco que podem variar ess cenário de inflação controlada e uma taxa de juros em baixa está a "frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira ".
Para a próxima reunião, o comitê "vê, neste momento, como apropriada uma flexibilização monetária moderada adicional" e "julga que este estímulo adicional mitiga o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas", informou o Banco Central.
Analistas consultados pela instituição preveem que este será o último corte nos juros em 2018 e ainda projetam uma alta de 1,5 ponto percentual durante 2019.
A redução de 0,25 pontos percentuais foi justificada pelo Copom pelo argumento de "uma recuperação consistente da economia brasileira". Além disso, foi indicada uma nova queda na próxima reunião do comitê, em maio.
Em comunicado, o Banco Central também alegou que o cenário externo tem se comportado de maneira "favorável", na medida em que a economia global "cresce", o que contribuiu para "manter o apetite" em relação às economias emergentes.
Desta forma, o Brasil, que tem juros historicamente altos, renovou a menor taxa desde o início da série histórica do Banco Central, há 32 anos. A instituição vem cortando seguidamente o indicador desde outubro de 2016, quando o baixou de 14,25% para 14%.
O Copom afirmou que o novo corte responde a uma evolução da inflação melhor que a esperada no início de 2018. No ano passado, o índice foi de 2,95%, o menor resultado dos últimos 19 anos e que contrastou com os 10,67% e 6,29% registrados em 2015 e 2016, respectivamente.
Para este ano a expectativa é que os preços aumentem em torno de 3,6%, uma porcentagem que estaria dentro da meta, que é de 4,5% com tolerância de um ponto e meio percentual para em cima ou para abaixo.
O Copom destacou que entre os fatores de risco que podem variar ess cenário de inflação controlada e uma taxa de juros em baixa está a "frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira ".
Para a próxima reunião, o comitê "vê, neste momento, como apropriada uma flexibilização monetária moderada adicional" e "julga que este estímulo adicional mitiga o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas", informou o Banco Central.
Analistas consultados pela instituição preveem que este será o último corte nos juros em 2018 e ainda projetam uma alta de 1,5 ponto percentual durante 2019.
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