Diretor da OMC pede que órgão seja utilizado para solucionar problemas
Genebra, 23 mar (EFE).- O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, pediu nesta sexta-feira para que os Estados-membros utilizem o órgão para expressar preocupações e buscar soluções para os problemas em matéria de comércio.
"As ações que ocorrem fora deste processo coletivo aumentam o risco de cairmos em um confronto que não terá vencedores", disse o dirigente brasileiro após uma reunião do Conselho de Comércio de Mercadorias da OMC.
Azevêdo se referia assim à decisão dos Estados Unidos de aumentar as tarifas ao alumínio e ao aço, medida que afeta principalmente a China. Brasil, União Europeia, México, Canadá, Argentina, Austrália e Coreia do Sul estão isentos da mudança.
Durante a reunião, os países discutiram esse e outros temas importantes, sobretudo os que geraram as maiores "tensões" nas últimas semanas. Azevêdo aprovou a dinâmica, ao considerar que "os membros continuam utilizando a OMC como um lugar para discutir estes assuntos".
O brasileiro considerou que as medidas adotadas fora deste espaço de diálogo "podem levar rapidamente a um sistema de comércio menos estável".
Azevêdo advertiu que a interrupção dos movimentos comerciais pode ameaçar a economia global, justamente quando esta se recupera dos atrasos da última grande crise econômica e financeira que começou em 2008, e ressaltou que essa recuperação é "frágil".
"Faço novamente um chamado à prudência e a um diálogo urgente como o melhor caminho para resolver estes problemas", disse aos países-membros da OMC.
A medida americana, que impõe uma taxa de 25% às importações de aço e 10% às de alumínio, foi tomada como o início de uma "guerra comercial".
"As ações que ocorrem fora deste processo coletivo aumentam o risco de cairmos em um confronto que não terá vencedores", disse o dirigente brasileiro após uma reunião do Conselho de Comércio de Mercadorias da OMC.
Azevêdo se referia assim à decisão dos Estados Unidos de aumentar as tarifas ao alumínio e ao aço, medida que afeta principalmente a China. Brasil, União Europeia, México, Canadá, Argentina, Austrália e Coreia do Sul estão isentos da mudança.
Durante a reunião, os países discutiram esse e outros temas importantes, sobretudo os que geraram as maiores "tensões" nas últimas semanas. Azevêdo aprovou a dinâmica, ao considerar que "os membros continuam utilizando a OMC como um lugar para discutir estes assuntos".
O brasileiro considerou que as medidas adotadas fora deste espaço de diálogo "podem levar rapidamente a um sistema de comércio menos estável".
Azevêdo advertiu que a interrupção dos movimentos comerciais pode ameaçar a economia global, justamente quando esta se recupera dos atrasos da última grande crise econômica e financeira que começou em 2008, e ressaltou que essa recuperação é "frágil".
"Faço novamente um chamado à prudência e a um diálogo urgente como o melhor caminho para resolver estes problemas", disse aos países-membros da OMC.
A medida americana, que impõe uma taxa de 25% às importações de aço e 10% às de alumínio, foi tomada como o início de uma "guerra comercial".
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