Educação é crucial para inclusão financeira na América Latina
Miami, 23 mar (EFE).- A educação é crucial para que a inclusão financeira se torne realidade na América Latina, afirmou nesta sexta-feira à Agência Efe o presidente da Visa para essa região, Eduardo Coello, para explicar o motivo das atividades organizadas pela empresa de pagamentos eletrônicos por ocasião da Semana Mundial da Economia.
Peru e República Dominicana foram os países escolhidos este ano para o desenvolvimento dessas atividades que têm como objetivo informar as bases do uso das finanças pessoais.
"Professor Q: Descubra a magia do seu poder financeiro", uma obra de teatro voltada não só a crianças e que foi apresentada em mais de 20 cidades da América Latina, foi apresentada este mês em duas escolas públicas de Lima e de hoje a domingo será encenada em um parque do distrito de Santiago de Surco.
Em uma destas atividades em Lima, Evelyn Zapata, diretora sênior de Educação Financeira da Visa na América Latina e no Caribe, disse à Efe que é importante que crianças e jovens estejam familiarizados com conceitos como crédito e débito e com as novas formas de pagamento, para que façam um uso "responsável".
"Estabelecer sistemas e hábitos de uso mais saudáveis do dinheiro é algo que deve ser conversado na família, ser orgânico entre pais e filhos e que todos trabalhem para manter o patrimônio familiar de maneira saudável", declarou Zapata.
Para levar esta obra interativa na qual a magia se põe a serviço da educação financeira, o programa de responsabilidade corporativa da Visa se associou à Superintendência de Bancos, Seguros e à Administração de Fundos de Pensões do Peru.
Além disso, na República Dominicana a Visa esteve presente na 5ª Semana Econômica e Financeira organizada pelo Banco Central desse país com uma iniciativa dirigida a crianças e jovens e centrada na "ideia que deveria ser o seu papel na parte do uso dos serviços financeiros", disse Coello.
"Ações que somam para o futuro" procura estimular a importância do adequado uso das finanças pessoais nos participantes e que reflitam sobre como as decisões que tomem hoje vão impactar no futuro.
Em entrevista à Agência Efe em Miami, Coello indicou que, para esta companhia de tecnologia que ajuda a conectar comerciantes e consumidores, a "equação não está completa se não nos assegurarmos que estes produtos cheguem a outros segmentos da população que até agora não tiveram acesso a serviços financeiros formais".
"O primeiro conceito que ensinamos às crianças é o de economia, o primeiro passo que todo mundo tem que dar ao começar a vida financeira", afirmou.
Mas além disso, a Visa desenvolveu material para que universidades e colégios incluam aulas onde os professores possam mostrar os conceitos básicos dos serviços bancários, porque, segundo Coello, "na região ainda há uma grande parte da população que não está nos bancos", exatamente a metade. E entre a metade que está há uma parte que não está ligada aos bancos, mas a caixas econômicas, instituições de penhor e outras entidades.
"O nosso trabalho é como continuarmos ampliando a rede de pagamentos para que estas instituições que já têm muitos consumidores na região se aproximem mais da rede eletrônica de pagamentos", destacou.
De acordo com o presidente regional da Visa para a América Latina e o Caribe, ainda há na região espaço para "continuar penetrando com os meios de pagamento eletrônico, que representam lucro para os governos, segurança e conveniência para o usuário e um crescimento econômico para os comerciantes que aceitam".
O processo pode acelerar agora que muita gente da região já tem computador e celular, o que permite ter acesso a "informação, que, por sua vez, dá mais certeza de como está fazendo as suas transações", ressaltou.
Para Coello, a estratégia é uma via de mão dupla porque, se o comércio não enxerga os benefícios de aceitar o pagamento eletrônico, o cliente não encontrará onde usar o seu cartão e essa é uma das grandes oportunidades de crescimento na região.
Peru e República Dominicana foram os países escolhidos este ano para o desenvolvimento dessas atividades que têm como objetivo informar as bases do uso das finanças pessoais.
"Professor Q: Descubra a magia do seu poder financeiro", uma obra de teatro voltada não só a crianças e que foi apresentada em mais de 20 cidades da América Latina, foi apresentada este mês em duas escolas públicas de Lima e de hoje a domingo será encenada em um parque do distrito de Santiago de Surco.
Em uma destas atividades em Lima, Evelyn Zapata, diretora sênior de Educação Financeira da Visa na América Latina e no Caribe, disse à Efe que é importante que crianças e jovens estejam familiarizados com conceitos como crédito e débito e com as novas formas de pagamento, para que façam um uso "responsável".
"Estabelecer sistemas e hábitos de uso mais saudáveis do dinheiro é algo que deve ser conversado na família, ser orgânico entre pais e filhos e que todos trabalhem para manter o patrimônio familiar de maneira saudável", declarou Zapata.
Para levar esta obra interativa na qual a magia se põe a serviço da educação financeira, o programa de responsabilidade corporativa da Visa se associou à Superintendência de Bancos, Seguros e à Administração de Fundos de Pensões do Peru.
Além disso, na República Dominicana a Visa esteve presente na 5ª Semana Econômica e Financeira organizada pelo Banco Central desse país com uma iniciativa dirigida a crianças e jovens e centrada na "ideia que deveria ser o seu papel na parte do uso dos serviços financeiros", disse Coello.
"Ações que somam para o futuro" procura estimular a importância do adequado uso das finanças pessoais nos participantes e que reflitam sobre como as decisões que tomem hoje vão impactar no futuro.
Em entrevista à Agência Efe em Miami, Coello indicou que, para esta companhia de tecnologia que ajuda a conectar comerciantes e consumidores, a "equação não está completa se não nos assegurarmos que estes produtos cheguem a outros segmentos da população que até agora não tiveram acesso a serviços financeiros formais".
"O primeiro conceito que ensinamos às crianças é o de economia, o primeiro passo que todo mundo tem que dar ao começar a vida financeira", afirmou.
Mas além disso, a Visa desenvolveu material para que universidades e colégios incluam aulas onde os professores possam mostrar os conceitos básicos dos serviços bancários, porque, segundo Coello, "na região ainda há uma grande parte da população que não está nos bancos", exatamente a metade. E entre a metade que está há uma parte que não está ligada aos bancos, mas a caixas econômicas, instituições de penhor e outras entidades.
"O nosso trabalho é como continuarmos ampliando a rede de pagamentos para que estas instituições que já têm muitos consumidores na região se aproximem mais da rede eletrônica de pagamentos", destacou.
De acordo com o presidente regional da Visa para a América Latina e o Caribe, ainda há na região espaço para "continuar penetrando com os meios de pagamento eletrônico, que representam lucro para os governos, segurança e conveniência para o usuário e um crescimento econômico para os comerciantes que aceitam".
O processo pode acelerar agora que muita gente da região já tem computador e celular, o que permite ter acesso a "informação, que, por sua vez, dá mais certeza de como está fazendo as suas transações", ressaltou.
Para Coello, a estratégia é uma via de mão dupla porque, se o comércio não enxerga os benefícios de aceitar o pagamento eletrônico, o cliente não encontrará onde usar o seu cartão e essa é uma das grandes oportunidades de crescimento na região.
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