Estabilidade macroeconômica não basta para promover crescimento na A.Latina
Mendoza (Argentina), 25 mar (EFE).- A América Latina apreendeu que maiores déficits ou desvalorizações não regulam a economia, mas agora também sabe que a estabilidade macroeconômica não é suficiente para promover o crescimento devido à baixa produtividade na região, indicou o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
"As sociedades latino-americanas entendem já que a estabilidade macroeconômica é um bem público. Nada se regula através de maior déficit fiscal, de regulações muito fortes", disse o vice-presidente de Setores e Conhecimento do BID, Santiago Levy, durante entrevista coletiva durante a reunião anual do órgão em Mendonza, na Argentina, que termina hoje.
No entanto, Levy alertou que a região deve investir mais e melhor, já que a estabilidade macroeconômica não é suficiente.
Embora avalie como importantes as conquistas alcançadas pela América Latina nos últimos anos, com baixa inflação, controle das contas públicas, a região precisa de mais investimento.
A questão é especialmente significativa se comparada a outras regiões emergentes, como a Ásia, onde a taxa de investimento foi de 26% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 1990 e 2017. Na América Latina, o índice é de apenas 17%, segundo Levy.
"Investimos menos porque economizamos menos", resumiu.
O BID prevê um crescimento médio para a América Latina de 2,6% entre 2018-2020, abaixo das projeções da economia mundial, de 3,9%.
Por outro lado, Levy avaliou positivamente os esforços realizados na região para lidar com a corrupção depois do escândalo envolvendo a Odebrecht, que teve ramificações em diversos países.
"Combater a corrupção é parte do conjunto das políticas públicas que têm relação com o desenvolvimento, entendida não somente como crescimento econômico, mas também como transparência da sociedade", explicou o dirigente do BID.
Levy reconheceu que o processo de combate à corrupção pode gerar incertezas no curto prazo, mas destacou que isso é necessário para melhorar a qualidade das instituições e garantir aos cidadãos que os recursos públicos serão bem utilizados no futuro.
"As sociedades latino-americanas entendem já que a estabilidade macroeconômica é um bem público. Nada se regula através de maior déficit fiscal, de regulações muito fortes", disse o vice-presidente de Setores e Conhecimento do BID, Santiago Levy, durante entrevista coletiva durante a reunião anual do órgão em Mendonza, na Argentina, que termina hoje.
No entanto, Levy alertou que a região deve investir mais e melhor, já que a estabilidade macroeconômica não é suficiente.
Embora avalie como importantes as conquistas alcançadas pela América Latina nos últimos anos, com baixa inflação, controle das contas públicas, a região precisa de mais investimento.
A questão é especialmente significativa se comparada a outras regiões emergentes, como a Ásia, onde a taxa de investimento foi de 26% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 1990 e 2017. Na América Latina, o índice é de apenas 17%, segundo Levy.
"Investimos menos porque economizamos menos", resumiu.
O BID prevê um crescimento médio para a América Latina de 2,6% entre 2018-2020, abaixo das projeções da economia mundial, de 3,9%.
Por outro lado, Levy avaliou positivamente os esforços realizados na região para lidar com a corrupção depois do escândalo envolvendo a Odebrecht, que teve ramificações em diversos países.
"Combater a corrupção é parte do conjunto das políticas públicas que têm relação com o desenvolvimento, entendida não somente como crescimento econômico, mas também como transparência da sociedade", explicou o dirigente do BID.
Levy reconheceu que o processo de combate à corrupção pode gerar incertezas no curto prazo, mas destacou que isso é necessário para melhorar a qualidade das instituições e garantir aos cidadãos que os recursos públicos serão bem utilizados no futuro.
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