BC alemão diz que aumento de juros na zona do euro em 2019 não é irreal
Frankfurt (Alemanha), 26 mar (EFE).- O presidente do Bundesbank, o banco central da Alemanha, Jens Weidmann, considerou nesta segunda-feira que não é irreal a estimativa dos mercados de que haverá um primeiro aumento dos juros na zona do euro em meados de 2019.
Em discurso em Viena, Weidmann afirmou que, primeiro, deve ser concluído o programa de estímulos, através da compra de dívida pública e privada, do Banco Central Europeu (BCE) sem que isso crie confusão e rejeição nos mercados.
"Os mercados preveem um primeiro aumento dos juros aproximadamente em meados do ano de 2019, o que seguramente não é inteiramente irreal", afirmou o responsável do banco central alemão, que, como tal, integra o Conselho de Governo do BCE.
O banco europeu deve continuar com seu programa de compra de dívida no valor de 30 bilhões de euros mensais pelo menos até setembro deste ano e indicou que o primeiro aumento nas taxas de juros só ocorrerá bem depois que for concluída a aquisição de ativos.
No entanto, na última reunião do Conselho de Governo em 8 de março, o BCE eliminou de seu comunicado sobre política monetária a referência a que, se a situação econômica piorar, estaria "disposto a aumentar o programa de compra de ativos em termos de volume e/ou duração".
A desistência desse compromisso foi interpretada como um sinal da redução gradual do programa de estímulos por parte do banco.
Weidmann disse hoje que o fim das compras de dívida é "apenas o começo de um processo de normalização da política monetária de vários anos" e ressaltou que "por isso é tão importante começar em breve" com a conclusão do programa.
Além disso, o titular do Bundesbank indicou que a normalização monetária conferirá ao BCE uma maior margem de manobra para reagir a possíveis quedas conjunturais futuras, já que a atual reativação econômica "não durará para sempre"
Weidmann é considerado um dos principais candidatos à sucessão de Mario Draghi na presidência do BCE, quando este concluir seu mandato no fim de 2019.
Em discurso em Viena, Weidmann afirmou que, primeiro, deve ser concluído o programa de estímulos, através da compra de dívida pública e privada, do Banco Central Europeu (BCE) sem que isso crie confusão e rejeição nos mercados.
"Os mercados preveem um primeiro aumento dos juros aproximadamente em meados do ano de 2019, o que seguramente não é inteiramente irreal", afirmou o responsável do banco central alemão, que, como tal, integra o Conselho de Governo do BCE.
O banco europeu deve continuar com seu programa de compra de dívida no valor de 30 bilhões de euros mensais pelo menos até setembro deste ano e indicou que o primeiro aumento nas taxas de juros só ocorrerá bem depois que for concluída a aquisição de ativos.
No entanto, na última reunião do Conselho de Governo em 8 de março, o BCE eliminou de seu comunicado sobre política monetária a referência a que, se a situação econômica piorar, estaria "disposto a aumentar o programa de compra de ativos em termos de volume e/ou duração".
A desistência desse compromisso foi interpretada como um sinal da redução gradual do programa de estímulos por parte do banco.
Weidmann disse hoje que o fim das compras de dívida é "apenas o começo de um processo de normalização da política monetária de vários anos" e ressaltou que "por isso é tão importante começar em breve" com a conclusão do programa.
Além disso, o titular do Bundesbank indicou que a normalização monetária conferirá ao BCE uma maior margem de manobra para reagir a possíveis quedas conjunturais futuras, já que a atual reativação econômica "não durará para sempre"
Weidmann é considerado um dos principais candidatos à sucessão de Mario Draghi na presidência do BCE, quando este concluir seu mandato no fim de 2019.
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