Empresas britânicas dizem estar "perdendo a paciência" com o "Brexit"
Londres, 3 jul (EFE).- A Associação de Câmaras de Comércio Britânicas (BCC, na sigla em inglês) advertiu nesta terça-feira (data local) que as empresas locais estão "perdendo a paciência" com a "falta de progresso" nas conversas sobre o acordo do "Brexit".
A BCC pediu ao governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, que esqueça "as rixas" internas e que ponha "o interesse econômico da nação" em primeiro lugar na reunião que seus membros terão nesta sexta-feira em Chequers, nos arredores de Londres.
Os ministros e a premiê se reunirão para analisar o terceiro plano elaborado pelo Executivo sobre a futura relação comercial entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) após o "Brexit", do qual ainda não foram divulgados detalhes.
A associação elaborou uma lista na qual expõe suas 24 principais preocupações em relação à saída do bloco comunitário, prevista para 29 de março do ano que vem.
"A menos de nove meses do 'Brexit', o mundo empresarial está praticamente igual ao dia seguinte do referendo", lamentou o diretor-geral da BCC, Adam Marshall.
"Nos últimos dois anos fomos pacientes, mas agora a paciência está chegando ao seu fim", indicou o dirigente, ao mesmo tempo em que afirmou que suas advertências não são "cantos de sereia".
"São preocupações práticas e reais das empresas de todos os tamanhos e setores, em todas as partes do Reino Unido", assegurou.
Nessa mesma linha, Marshall defendeu o "direito" das empresas a falar quando estão em jogo questões que afetam sua competitividade.
Marshall ressaltou ainda que a "incerteza" está causando uma "significante desaceleração" no investimento, com muitas empresas "elaborando planos de contingência" em relação ao que pode acontecer.
A BCC pediu ao governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, que esqueça "as rixas" internas e que ponha "o interesse econômico da nação" em primeiro lugar na reunião que seus membros terão nesta sexta-feira em Chequers, nos arredores de Londres.
Os ministros e a premiê se reunirão para analisar o terceiro plano elaborado pelo Executivo sobre a futura relação comercial entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) após o "Brexit", do qual ainda não foram divulgados detalhes.
A associação elaborou uma lista na qual expõe suas 24 principais preocupações em relação à saída do bloco comunitário, prevista para 29 de março do ano que vem.
"A menos de nove meses do 'Brexit', o mundo empresarial está praticamente igual ao dia seguinte do referendo", lamentou o diretor-geral da BCC, Adam Marshall.
"Nos últimos dois anos fomos pacientes, mas agora a paciência está chegando ao seu fim", indicou o dirigente, ao mesmo tempo em que afirmou que suas advertências não são "cantos de sereia".
"São preocupações práticas e reais das empresas de todos os tamanhos e setores, em todas as partes do Reino Unido", assegurou.
Nessa mesma linha, Marshall defendeu o "direito" das empresas a falar quando estão em jogo questões que afetam sua competitividade.
Marshall ressaltou ainda que a "incerteza" está causando uma "significante desaceleração" no investimento, com muitas empresas "elaborando planos de contingência" em relação ao que pode acontecer.
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