Trabalhadores da saúde pública na Venezuela completam 10 dias de protestos
Caracas, 4 jul (EFE).- Os trabalhadores do sistema de saúde pública da Venezuela completaram nesta quarta-feira dez dias ininterruptos de protestos para exigir melhorias salariais e recursos para os hospitais do país, que funcionam em más condições devido à escassez e à crise econômica em geral.
Um grupo de enfermeiras do Hospital Universitário de Caracas (HUC) percorreu em caravana vários centros de saúde da capital venezuelana para apoiar as manifestações que aconteceram hoje.
Outro grupo protestou em frente à Maternidade Concepción Palacios, no oeste de Caracas, para exigir "um salário digno", que lhes permita viver em meio à hiperinflação que, segundo dados do Parlamento, acumulou 1.995,3% nos primeiros cinco meses do ano.
"Estamos lutando por um salário digno, senhor presidente. Nós ganhamos um salário que não é suficiente para absolutamente nada", disse à Agência Efe a enfermeira Patricia Machado, enquanto obstruía trânsito na manifestação.
Além disso, um grupo de aposentados e pensionistas foi à sede da Procuradoria para manifestar o seu apoio às reivindicações do setor da saúde, pois a deterioração dos hospitais afeta principalmente os idosos.
A Venezuela, o país com as maiores reservas de petróleo no planeta, sofre uma grave crise econômica que se traduz em escassez alimentos básicos e remédios, assim como em hiperinflação, um fenômeno que dificulta ainda mais a obtenção de produtos, que por sua vez têm uma oferta cada vez menor.
Um grupo de enfermeiras do Hospital Universitário de Caracas (HUC) percorreu em caravana vários centros de saúde da capital venezuelana para apoiar as manifestações que aconteceram hoje.
Outro grupo protestou em frente à Maternidade Concepción Palacios, no oeste de Caracas, para exigir "um salário digno", que lhes permita viver em meio à hiperinflação que, segundo dados do Parlamento, acumulou 1.995,3% nos primeiros cinco meses do ano.
"Estamos lutando por um salário digno, senhor presidente. Nós ganhamos um salário que não é suficiente para absolutamente nada", disse à Agência Efe a enfermeira Patricia Machado, enquanto obstruía trânsito na manifestação.
Além disso, um grupo de aposentados e pensionistas foi à sede da Procuradoria para manifestar o seu apoio às reivindicações do setor da saúde, pois a deterioração dos hospitais afeta principalmente os idosos.
A Venezuela, o país com as maiores reservas de petróleo no planeta, sofre uma grave crise econômica que se traduz em escassez alimentos básicos e remédios, assim como em hiperinflação, um fenômeno que dificulta ainda mais a obtenção de produtos, que por sua vez têm uma oferta cada vez menor.
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