China anuncia que fará "contra-ataques necessários" contra os EUA
Pequim, 6 jul (EFE).- A China anunciou nesta sexta-feira que empreenderá "os contra-ataques necessários" como resposta ao anúncio de tarifas sobre algumas das suas exportações feitas pelos Estados Unidos, embora, por enquanto, não tenha especificado quando ou como.
"O lado chinês prometeu não realizar o primeiro disparo, mas para defender os interesses do país e de sua população, se viu forçado em realizar os contra-ataques necessários", afirmou, através de um comunicado, o porta-voz do Ministério do Comércio chinês.
A China anunciou em abril que responderia as tarifas dos EUA com outros similares em quantia, a produtos importados no valor de US$ 34 bilhões.
Em relação a entrada em vigor, hoje, de tarifas de 25% aos produtos chineses no valor de US$ 34 bilhões, principalmente do setor industrial e tecnológico, espera-se que Pequim responda com encargos pelo mesmo valor a mercadorias, especialmente no setor agrícola - como a soja - ou automobilístico.
"Notificaremos rapidamente a OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre a situação e trabalharemos com outros países para proteger conjuntamente o livre-comércio e o sistema multilateral", acrescentou o comunicado chinês.
O Ministério lamentou que "os Estados Unidos tenham violado as regras da OMC e lançado a maior guerra comercial da história econômica até hoje".
Além disso, também denunciou que este tipo de encargo é um abuso típico no comércio, que coloca seriamente em risco a cadeia industrial global, dificulta a recuperação econômica, causa agitação no mercado e afetará "muitas corporações multinacionais inocentes, empresas e países atuais".
"Os consumidores não ficarão apenas indefesos, mas (as tarifas) prejudicarão os interesses das empresas e do povo americano", acrescentou.
O Ministério aproveitou a ocasião para lembrar que a China avançará em sua reforma e abertura econômica, protegerá o empreendimento, reforçará a proteção dos direitos de propriedade intelectual e criará um ambiente adequado para as empresas chinesas, principais reivindicações feitas pela Europa e Estados Unidos.
"O lado chinês prometeu não realizar o primeiro disparo, mas para defender os interesses do país e de sua população, se viu forçado em realizar os contra-ataques necessários", afirmou, através de um comunicado, o porta-voz do Ministério do Comércio chinês.
A China anunciou em abril que responderia as tarifas dos EUA com outros similares em quantia, a produtos importados no valor de US$ 34 bilhões.
Em relação a entrada em vigor, hoje, de tarifas de 25% aos produtos chineses no valor de US$ 34 bilhões, principalmente do setor industrial e tecnológico, espera-se que Pequim responda com encargos pelo mesmo valor a mercadorias, especialmente no setor agrícola - como a soja - ou automobilístico.
"Notificaremos rapidamente a OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre a situação e trabalharemos com outros países para proteger conjuntamente o livre-comércio e o sistema multilateral", acrescentou o comunicado chinês.
O Ministério lamentou que "os Estados Unidos tenham violado as regras da OMC e lançado a maior guerra comercial da história econômica até hoje".
Além disso, também denunciou que este tipo de encargo é um abuso típico no comércio, que coloca seriamente em risco a cadeia industrial global, dificulta a recuperação econômica, causa agitação no mercado e afetará "muitas corporações multinacionais inocentes, empresas e países atuais".
"Os consumidores não ficarão apenas indefesos, mas (as tarifas) prejudicarão os interesses das empresas e do povo americano", acrescentou.
O Ministério aproveitou a ocasião para lembrar que a China avançará em sua reforma e abertura econômica, protegerá o empreendimento, reforçará a proteção dos direitos de propriedade intelectual e criará um ambiente adequado para as empresas chinesas, principais reivindicações feitas pela Europa e Estados Unidos.
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