Ryanair prevê reduzir voos e frota de aviões caso greves continuem
Dublin, 23 jul (EFE).- A companhia aérea irlandesa Ryanair advertiu nesta segunda-feira que pode reduzir seu calendário de voos e sua frota de aviões nas bases europeias onde os sindicatos de pilotos estão convocando "greves desnecessárias", o que provocaria também "perdas de postos de trabalho".
O diretor-executivo da companhia, Michael O'Leary, indicou hoje que espera mais mobilizações de grupos de pilotos na Irlanda, e "possivelmente" em Portugal e na Alemanha, que se somariam às paralisações convocadas já para esta quarta e quinta-feira pelos tripulantes de cabine (TCP) na Espanha e na Bélgica.
O'Leary ressaltou que "fará frente" aos protestos e que não cederá diante das reivindicações que "colocam em risco" o modelo de negócio da companhia aérea de "baixos preços e alta eficácia".
O diretor fez essas declarações durante a apresentação dos resultados obtidos no primeiro trimestre fiscal, quando a receita da companhia foi de 319 milhões de euros até 30 de junho, 20% a menos do que há um ano.
A Associação de Pilotos Irlandeses de Companhias aéreas (IALPA), que representa os pilotos contratados diretamente pela Ryanair, em torno de 25% do total deste coletivo, fará amanhã uma paralisação de 24 horas, o que provocará o cancelamento de 16 voos entre a Irlanda e o Reino Unido.
O impacto das greves do TCP para esta quarta e quinta-feira será maior, segundo prevê a companhia aérea, que só na Espanha cancelará até 400 voos programados para esses dois dias, o que afetará aproximadamente 75 mil passageiros, enquanto na Bélgica e em Portugal serão aproximadamente 200 cancelamentos.
"Minimizamos o impacto destas greves sobre nossos clientes suspendendo uma proporção pequena do programa de voos - em torno de 12% do total -, com bastante antecedência em relação ao dia do voo, para permitir aos passageiros que o mudem ou recebam uma devolução do valor da passagem", explicou hoje O'Leary.
O diretor afirmou que continuará dialogando "ativamente" com esses coletivos "em toda a Europa", enquanto acusou os sindicatos de pilotos de "companhias aéreas rivais" de interferir nas negociações com sua equipe e seus sindicatos.
O diretor-executivo da companhia, Michael O'Leary, indicou hoje que espera mais mobilizações de grupos de pilotos na Irlanda, e "possivelmente" em Portugal e na Alemanha, que se somariam às paralisações convocadas já para esta quarta e quinta-feira pelos tripulantes de cabine (TCP) na Espanha e na Bélgica.
O'Leary ressaltou que "fará frente" aos protestos e que não cederá diante das reivindicações que "colocam em risco" o modelo de negócio da companhia aérea de "baixos preços e alta eficácia".
O diretor fez essas declarações durante a apresentação dos resultados obtidos no primeiro trimestre fiscal, quando a receita da companhia foi de 319 milhões de euros até 30 de junho, 20% a menos do que há um ano.
A Associação de Pilotos Irlandeses de Companhias aéreas (IALPA), que representa os pilotos contratados diretamente pela Ryanair, em torno de 25% do total deste coletivo, fará amanhã uma paralisação de 24 horas, o que provocará o cancelamento de 16 voos entre a Irlanda e o Reino Unido.
O impacto das greves do TCP para esta quarta e quinta-feira será maior, segundo prevê a companhia aérea, que só na Espanha cancelará até 400 voos programados para esses dois dias, o que afetará aproximadamente 75 mil passageiros, enquanto na Bélgica e em Portugal serão aproximadamente 200 cancelamentos.
"Minimizamos o impacto destas greves sobre nossos clientes suspendendo uma proporção pequena do programa de voos - em torno de 12% do total -, com bastante antecedência em relação ao dia do voo, para permitir aos passageiros que o mudem ou recebam uma devolução do valor da passagem", explicou hoje O'Leary.
O diretor afirmou que continuará dialogando "ativamente" com esses coletivos "em toda a Europa", enquanto acusou os sindicatos de pilotos de "companhias aéreas rivais" de interferir nas negociações com sua equipe e seus sindicatos.
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