Brics vão criar no Brasil sede americana de seu banco de desenvolvimento
Johanesburgo, 26 jul (EFE).- Os líderes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) assinaram nesta quinta-feira um acordo para criar um escritório americano para o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) com sede em São Paulo.
A operação foi concluída dentro da 10ª cúpula do bloco que está sendo realizada desde quarta-feira, e vai até amanhã, na cidade de Johanesburgo, na África do Sul.
O NBD, cuja sede central fica em Xangai (China), é uma entidade de fomento criada pelos Brics em 2014 para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável tanto nos países-membros como em outras economias emergentes.
Inicialmente, a entidade subscreveu um capital de US$ 50 bilhões, com a projeção de aumentar com o tempo esse importe para US$ 100 bilhões.
Desde a sua formação, o banco emprestou um total de US$ 5,1 bilhões, segundo dados difundidos pelo governo sul-africano, anfitrião da cúpula.
A meta é fechar 2018 com um total de US$ 8 bilhões emprestados para 35 projetos.
A entidade pretende ser, segundo o bloco, um "contrapeso" e uma "alternativa" às instituições multilaterais tradicionais de financiamento, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A abertura do Escritório Regional das Américas - que terá também dependências secundárias em Brasília - servirá para incrementar as operações no Brasil e aumentar sua presença no continente americano.
O NBD já conta com um Centro Regional na África, que foi inaugurado no ano passado em Johanesburgo, e está previsto que abra outra sede em Moscou no futuro.
Os países do Brics são lar de pouco mais de 40% da população mundial e sua participação total na economia mundial aumentou de 12% para 23% na última década
A cúpula do bloco está sendo marcada por mensagens enérgicas de seus países-membros em defesa do multilateralismo e do livre-comércio, em um contexto internacional condicionado pela deriva unilateral e protecionista do governo dos Estados Unidos.
A operação foi concluída dentro da 10ª cúpula do bloco que está sendo realizada desde quarta-feira, e vai até amanhã, na cidade de Johanesburgo, na África do Sul.
O NBD, cuja sede central fica em Xangai (China), é uma entidade de fomento criada pelos Brics em 2014 para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável tanto nos países-membros como em outras economias emergentes.
Inicialmente, a entidade subscreveu um capital de US$ 50 bilhões, com a projeção de aumentar com o tempo esse importe para US$ 100 bilhões.
Desde a sua formação, o banco emprestou um total de US$ 5,1 bilhões, segundo dados difundidos pelo governo sul-africano, anfitrião da cúpula.
A meta é fechar 2018 com um total de US$ 8 bilhões emprestados para 35 projetos.
A entidade pretende ser, segundo o bloco, um "contrapeso" e uma "alternativa" às instituições multilaterais tradicionais de financiamento, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A abertura do Escritório Regional das Américas - que terá também dependências secundárias em Brasília - servirá para incrementar as operações no Brasil e aumentar sua presença no continente americano.
O NBD já conta com um Centro Regional na África, que foi inaugurado no ano passado em Johanesburgo, e está previsto que abra outra sede em Moscou no futuro.
Os países do Brics são lar de pouco mais de 40% da população mundial e sua participação total na economia mundial aumentou de 12% para 23% na última década
A cúpula do bloco está sendo marcada por mensagens enérgicas de seus países-membros em defesa do multilateralismo e do livre-comércio, em um contexto internacional condicionado pela deriva unilateral e protecionista do governo dos Estados Unidos.
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