Banco da Inglaterra aumenta juros para 0,75%, nível mais alto desde 2009
Londres, 2 ago (EFE).- O Banco da Inglaterra (banco central britânico) aumentou nesta quinta-feira as taxas de juros de 0,5% para 0,75%, o nível mais alto desde março de 2009, e antecipou a possibilidade de mais reajustes, se bem que seu presidente, Mark Carney, tenha dito que as altas serão "limitadas e gradativas".
Os nove membros que compõem o Comitê de Política Monetária do emissor inglês (MPC, na sigla em inglês) decidiram hoje de forma unânime, ao fim de uma reunião, aumentar pela segunda vez em quase uma década o preço do dinheiro.
Em novembro do ano passado, o banco tinha aumentado os juros para 0,5%, após mantê-los no nível histórico de 0,25% desde março de 2009, quando o Reino Unido, sob o Governo trabalhista de Gordon Brown, estava imerso em uma profunda crise econômica.
Carney comentou que espera "um aumento gradual" dos juros, medida que afetará milhões de famílias que têm hipotecas, mas que ajudará a quem possui contas de poupança.
"Todos os membros (do MPC) concordaram que é muito provável que qualquer futuro aumento dos juros seja a um ritmo gradual e de uma extensão limitada", afirmou o MPC em nota sobre os detalhes da reunião deste comitê.
Além disso, a entidade manteve sua previsão de crescimento do Reino Unido em 1,4% para 2018, mas o subiu para 1,8% para 2019, quando o país sairá da União Europeia.
O presidente, de origem canadense e que deve deixar seu cargo em 2019, também se referiu ao "brexit" ou saída do Reino Unido da UE, ao insistir em que a entidade está bem preparada para qualquer resultado das atuais negociações entre Londres e Bruxelas sobre o assunto.
Segundo Carney explicou em entrevista coletiva, o sistema bancário deste país dispõe de dinheiro suficiente para continuar concedendo créditos em relação ao "brexit", qualquer que seja o resultado.
O presidente do banco central britânico reconheceu que as conversas entre Reino Unido e UE atravessam um "período crítico", acrescentando que as famílias britânicas não ficaram indiferentes em relação à incerteza, mas há sinais de que a confiança empresarial está suavizando.
Os nove membros que compõem o Comitê de Política Monetária do emissor inglês (MPC, na sigla em inglês) decidiram hoje de forma unânime, ao fim de uma reunião, aumentar pela segunda vez em quase uma década o preço do dinheiro.
Em novembro do ano passado, o banco tinha aumentado os juros para 0,5%, após mantê-los no nível histórico de 0,25% desde março de 2009, quando o Reino Unido, sob o Governo trabalhista de Gordon Brown, estava imerso em uma profunda crise econômica.
Carney comentou que espera "um aumento gradual" dos juros, medida que afetará milhões de famílias que têm hipotecas, mas que ajudará a quem possui contas de poupança.
"Todos os membros (do MPC) concordaram que é muito provável que qualquer futuro aumento dos juros seja a um ritmo gradual e de uma extensão limitada", afirmou o MPC em nota sobre os detalhes da reunião deste comitê.
Além disso, a entidade manteve sua previsão de crescimento do Reino Unido em 1,4% para 2018, mas o subiu para 1,8% para 2019, quando o país sairá da União Europeia.
O presidente, de origem canadense e que deve deixar seu cargo em 2019, também se referiu ao "brexit" ou saída do Reino Unido da UE, ao insistir em que a entidade está bem preparada para qualquer resultado das atuais negociações entre Londres e Bruxelas sobre o assunto.
Segundo Carney explicou em entrevista coletiva, o sistema bancário deste país dispõe de dinheiro suficiente para continuar concedendo créditos em relação ao "brexit", qualquer que seja o resultado.
O presidente do banco central britânico reconheceu que as conversas entre Reino Unido e UE atravessam um "período crítico", acrescentando que as famílias britânicas não ficaram indiferentes em relação à incerteza, mas há sinais de que a confiança empresarial está suavizando.
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