Estudo revela que milho nativo do México pode crescer com menor uso de adubo
Cidade do México, 9 ago (EFE).- Um recente estudo internacional descobriu que o milho de Sierra Mixe, nativo do México, consegue fixar o nitrogênio da atmosfera e assim reduzir o uso de adubos químicos para seu desenvolvimento.
As informações sobre a pesquisa foram divulgadas nesta quinta-feira pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semarnat). O órgão indicou que a descoberta seria benéfica caso fosse incorporada em outras variedades convencionais de milho, diminuindo a utilização de adubos e ampliando a produtividade.
Um menor uso de adubos poderia ter impacto direto sobre os gases de efeito estufa. A produção do aditivo químico é responsável por 2% das emissões em nível mundial.
"Seria possível até ajudar os pequenos agricultores de países em desenvolvimento que não têm acesso a esses insumos", afirmou.
O estudo foi divulgado na revista "Plos Biology" e foi elaborado por uma equipe multidisciplinar de várias instituições de ensino, entre elas a Universidade da Califórnia, a Universidade de Wisconsin-Madison, o Instituto Tecnológico do Vale de Oaxaca e a empresa Mars.
As bactérias que fixam o nitrogênio são capazes de assimilar o elemento químico do ar e transformá-lo em uma forma que possa ser consumida pelas plantas.
Os pesquisadores descobriram que o milho de Sierra Mixe obtém dessas bactérias de 29% a 85% de todo o nitrogênio que precisam.
O trabalho de campo ocorreu em Sierra Mixe, no estado de Oaxaca, incluindo integrantes da comunidade indígena da região.
As informações sobre a pesquisa foram divulgadas nesta quinta-feira pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semarnat). O órgão indicou que a descoberta seria benéfica caso fosse incorporada em outras variedades convencionais de milho, diminuindo a utilização de adubos e ampliando a produtividade.
Um menor uso de adubos poderia ter impacto direto sobre os gases de efeito estufa. A produção do aditivo químico é responsável por 2% das emissões em nível mundial.
"Seria possível até ajudar os pequenos agricultores de países em desenvolvimento que não têm acesso a esses insumos", afirmou.
O estudo foi divulgado na revista "Plos Biology" e foi elaborado por uma equipe multidisciplinar de várias instituições de ensino, entre elas a Universidade da Califórnia, a Universidade de Wisconsin-Madison, o Instituto Tecnológico do Vale de Oaxaca e a empresa Mars.
As bactérias que fixam o nitrogênio são capazes de assimilar o elemento químico do ar e transformá-lo em uma forma que possa ser consumida pelas plantas.
Os pesquisadores descobriram que o milho de Sierra Mixe obtém dessas bactérias de 29% a 85% de todo o nitrogênio que precisam.
O trabalho de campo ocorreu em Sierra Mixe, no estado de Oaxaca, incluindo integrantes da comunidade indígena da região.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.